"Alguns anos antes, precisamente em 1770, o cavalheiro que agora arrebatava multidões por toda a Europa, apresentou seu invento à imperatriz austríaca Maria Teresa. Na corte em Viena, o barão Wolfgang von Kempelen revelou ao mundo seu automato do xadrez. Por trás de uma mesa, um andróide em trajes turcos desafiava qualquer pessoa a uma partida no "jogo-dos-reis", mostrando-se imbatível.
Rapidamente, o invento se tornou a sensação do império, desbancando as ilusões provocadas pelo magnetismo do francês Jean Pelletier. No entanto, a nova atração não passava de uma brilhante farsa: o anão Tibor Scardanelli manipulava, escondido sob as engrenagens da máquina, o "turco do xadrez".
Com a morte de uma bela aristocrata em circunstâncias misteriosas, a máquina de xadrez então se tornou alvo da perseguição eclesiástica e das intrigas aristocráticas – e Tibor se viu em apuros, com a vida em risco.
Das prisões em Veneza à corte imperial de Viena, dos palácios da nobreza de Pressburg às vielas do bairro judeu, A Máquina de Xadrez é um delicioso romance de tirar o fôlego com base na história verídica de um invento lendário."
Nos tempos antigos, no século XVIII, os inventores destacavam-se por desenvolver máquinas bizarras com o apoio da monarquia reinante. Máquinas que escreviam, máquinas que contavam, máquinas que falavam, tudo era financiado por nobres entediados e sedentos de novidades excêntricas que ajudassem a passar o tempo.
Dentre tantas máquinas, Robert Löhr dedicou-se a escrever a fantástica história real da máquina de xadrez. Concebida pelo Barão Von Kempelen como um robô enxadrista, sentado a uma grande mesa de xadrez, a máquina nada mais era que uma absurda farsa que enganou nobres em toda a Europa. Até mesmo a Rainha Maria Teresa, da Aústria e Hungria, foi iludida pela ousada obra de prestidigitação.
O turco, como era chamado pela plateia, jogava xadrez com toda a inteligência do melhor jogador humano. Apresentava-se pela Europa desafiando e humilhando grandes oponentes. Os homens não entendiam como um autômato sem cérebro poderia prever e executar jogadas de mestre. O que eles não sabiam era que, dentro da mesa, escondia-se Tibor Scardanelli, um anão praticamente imbatível no jogo. Essa é a teoria do autor alemão para explicar a operação do mecanismo.
Para compor sua ideia fascinante, o autor dedica-se a inserir elementos de ficção e suspense dentro da narrativa história, construindo assim um enredo envolvente. Uma máquina de xadrez manejada por um anão cristão e assassino, criada por um barão vaidoso e seu ajudante judeu, cobiçada por outros nobres, espionada por todos os lados e imã de várias tragédias do seu tempo só pode se transformar num excelente romance histórico. Mistério da história, a máquina teve seu funcionamento revelado por um jogador que participava dos embustes, mas, seu criador insistiu até a morte que se tratava de um ser pensante, capaz de jogar xadrez.
Rapidamente, o invento se tornou a sensação do império, desbancando as ilusões provocadas pelo magnetismo do francês Jean Pelletier. No entanto, a nova atração não passava de uma brilhante farsa: o anão Tibor Scardanelli manipulava, escondido sob as engrenagens da máquina, o "turco do xadrez".
Com a morte de uma bela aristocrata em circunstâncias misteriosas, a máquina de xadrez então se tornou alvo da perseguição eclesiástica e das intrigas aristocráticas – e Tibor se viu em apuros, com a vida em risco.
Das prisões em Veneza à corte imperial de Viena, dos palácios da nobreza de Pressburg às vielas do bairro judeu, A Máquina de Xadrez é um delicioso romance de tirar o fôlego com base na história verídica de um invento lendário."
Nos tempos antigos, no século XVIII, os inventores destacavam-se por desenvolver máquinas bizarras com o apoio da monarquia reinante. Máquinas que escreviam, máquinas que contavam, máquinas que falavam, tudo era financiado por nobres entediados e sedentos de novidades excêntricas que ajudassem a passar o tempo.
Dentre tantas máquinas, Robert Löhr dedicou-se a escrever a fantástica história real da máquina de xadrez. Concebida pelo Barão Von Kempelen como um robô enxadrista, sentado a uma grande mesa de xadrez, a máquina nada mais era que uma absurda farsa que enganou nobres em toda a Europa. Até mesmo a Rainha Maria Teresa, da Aústria e Hungria, foi iludida pela ousada obra de prestidigitação.
O turco, como era chamado pela plateia, jogava xadrez com toda a inteligência do melhor jogador humano. Apresentava-se pela Europa desafiando e humilhando grandes oponentes. Os homens não entendiam como um autômato sem cérebro poderia prever e executar jogadas de mestre. O que eles não sabiam era que, dentro da mesa, escondia-se Tibor Scardanelli, um anão praticamente imbatível no jogo. Essa é a teoria do autor alemão para explicar a operação do mecanismo.
Para compor sua ideia fascinante, o autor dedica-se a inserir elementos de ficção e suspense dentro da narrativa história, construindo assim um enredo envolvente. Uma máquina de xadrez manejada por um anão cristão e assassino, criada por um barão vaidoso e seu ajudante judeu, cobiçada por outros nobres, espionada por todos os lados e imã de várias tragédias do seu tempo só pode se transformar num excelente romance histórico. Mistério da história, a máquina teve seu funcionamento revelado por um jogador que participava dos embustes, mas, seu criador insistiu até a morte que se tratava de um ser pensante, capaz de jogar xadrez.
5 comentários:
Parece ser interessante...
http://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Parece ser bem legal a história, não conhecia ainda, e a sua resenha me deu curiosidade para saber mais sobre o livro.
Bjs ;*
Isa.
~Portal dos livros
Eu já li algo a respeito desse livro e agora me pareceu ser bem interessante...
Só fiquei curiosa para saber se você gostou do livro ou não...
beijos,
Dé...
Olá, Débora,
Gostei muito do livro, classifiquei-o em minha resenha como um romance excelente. E ainda o coloquei entre os livros que O Chá recomenda.
Se tiver oportunidade, leia, é imperdível.
Bjs
Aline
Primeira reação:
Mas que como hein? Andróide? Deixe eu ler direito isso!
Mas esses nobre, vou te contar... Só por que é poderoso, manda os outros para trabalhar...Bom para nós que descobrimos maluquices, utilidades e histórias afins!
Valeu pela dica, Aline!
Bjs
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