Rapidamente, o invento se tornou a sensação do império, desbancando as ilusões provocadas pelo magnetismo do francês Jean Pelletier. No entanto, a nova atração não passava de uma brilhante farsa: o anão Tibor Scardanelli manipulava, escondido sob as engrenagens da máquina, o "turco do xadrez".
Com a morte de uma bela aristocrata em circunstâncias misteriosas, a máquina de xadrez então se tornou alvo da perseguição eclesiástica e das intrigas aristocráticas – e Tibor se viu em apuros, com a vida em risco.
Das prisões em Veneza à corte imperial de Viena, dos palácios da nobreza de Pressburg às vielas do bairro judeu, A Máquina de Xadrez é um delicioso romance de tirar o fôlego com base na história verídica de um invento lendário."
Nos tempos antigos, no século XVIII, os inventores destacavam-se por desenvolver máquinas bizarras com o apoio da monarquia reinante. Máquinas que escreviam, máquinas que contavam, máquinas que falavam, tudo era financiado por nobres entediados e sedentos de novidades excêntricas que ajudassem a passar o tempo.
Dentre tantas máquinas, Robert Löhr dedicou-se a escrever a fantástica história real da máquina de xadrez. Concebida pelo Barão Von Kempelen como um robô enxadrista, sentado a uma grande mesa de xadrez, a máquina nada mais era que uma absurda farsa que enganou nobres em toda a Europa. Até mesmo a Rainha Maria Teresa, da Aústria e Hungria, foi iludida pela ousada obra de prestidigitação.
O turco, como era chamado pela plateia, jogava xadrez com toda a inteligência do melhor jogador humano. Apresentava-se pela Europa desafiando e humilhando grandes oponentes. Os homens não entendiam como um autômato sem cérebro poderia prever e e
xecutar jogadas de mestre. O que eles não sabiam era que, dentro da mesa, escondia-se Tibor Scardanelli, um anão praticamente imbatível no jogo. Essa é a teoria do autor alemão para explicar a operação do mecanismo.Para compor sua ideia fascinante, o autor dedica-se a inserir elementos de ficção e suspense dentro da narrativa história, construindo assim um enredo envolvente. Uma máquina de xadrez manejada por um anão cristão e assassino, criada por um barão vaidoso e seu ajudante judeu, cobiçada por outros nobres, espionada por todos os lados e imã de várias tragédias do seu tempo só pode se transformar num excelente romance histórico. Mistério da história, a máquina teve seu funcionamento revelado por um jogador que participava dos embustes, mas, seu criador insistiu até a morte que se tratava de um ser pensante, capaz de jogar xadrez.








Jê está lendo...
Driza está lendo...
Dri está lendo...
Regina está lendo...
Aline está lendo...
Medéia está lendo...
Paty está lendo...








5 comentários:
Parece ser interessante...
http://conversandocomdragoes.blogspot.com/
Parece ser bem legal a história, não conhecia ainda, e a sua resenha me deu curiosidade para saber mais sobre o livro.
Bjs ;*
Isa.
~Portal dos livros
Eu já li algo a respeito desse livro e agora me pareceu ser bem interessante...
Só fiquei curiosa para saber se você gostou do livro ou não...
beijos,
Dé...
Olá, Débora,
Gostei muito do livro, classifiquei-o em minha resenha como um romance excelente. E ainda o coloquei entre os livros que O Chá recomenda.
Se tiver oportunidade, leia, é imperdível.
Bjs
Aline
Primeira reação:
Mas que como hein? Andróide? Deixe eu ler direito isso!
Mas esses nobre, vou te contar... Só por que é poderoso, manda os outros para trabalhar...Bom para nós que descobrimos maluquices, utilidades e histórias afins!
Valeu pela dica, Aline!
Bjs
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