RÉQUIEM POR UM CORAÇÃO DE VIDRO de David Lindsey


No mundo do crime organizado internacional, duas adversárias mortais se unem para destruir um inimigo comum.
Irina, uma assassina de aluguel fria e calculista e Cate, agente secreta do FBI, se conhecem nos subterrâneos das máfias russa, chinesa e italiana às vésperas do fechamento de um grande acordo de cooperação para o monopólio do crime em todo o mundo.
Misteriosamente escravizada por Krupatin, o chefe da máfia russa, Irina só tem um objetivo, matá-lo. Infiltrada no primeiro escalão da máfia russa, Cate só tem uma missão: capturá-lo. Mas, em meio à violenta concorrência entre as máfias, as duas precisarão se unir se quiserem sobreviver.

Irina Ismaylova é uma assassina sexual, atraindo homens e mulheres para a sua cama...e para a sua morte. De São Petersburgo a Paris, ela mata menos pelo dinheiro e mais pelo prazer, embora obedeça cegamente às ordens de um mafioso russo que a mantém sob seu poder. Ansiosa por aproveitar o que lhe resta de uma vida desperdiçada, Irina terá que enfrentar, no entanto, uma última missão...
Cate Cuevas é uma agente especial do escritório texano do FBI. Desolada pela morte do marido – e sua traição – ela se candidatou à tarefa mais perigosa de toda a sua carreira. Para levá-la a cabo, no entanto, ela terá que formar uma aliança secreta e profundamente íntima com uma inimiga: Irina Ismaylova.
Duas mulheres. Uma policial. A outra, uma assassina. Para ambas não há certo, nem errado, muito menos regras. Só uma verdade a ser descoberta...e o terror.
Narrativa vigorosa, densa, que faz aqui e ali concessões poéticas, Réquiem por um coração de vidro é, acima de tudo, um teste de fôlego para o leitor.

Para mim, Réquiem para um coração de vidro foi um teste de paciência. Começando pela sinopse que distorce completamente a história do livro. Ela cria a expectativa que teremos duas mulheres fortes lutando por algo. Mas, só existe uma mulher forte nesta história que é Irina, que não mata pelo prazer de matar, mas, porque é refém do mafioso Krupatin.


Krupatin, um criminoso russo seqüestrou a filha de Irina. E ela faz tudo para libertar a sua filha, inclusive matar. Krupatin, ao perceber que Irina está no limite da insanidade e não servirá mais para os seus propósitos criminosos promete que libertará a menina se Irina fizer um último e perigoso serviço: eliminar dois chefões do tráfico de drogas da China e da Sicília, durante uma reunião de cúpula com na Krupatin na cidade de Houston, Texas.

O motivo de Krupatin ter tanto poder sobre Irina, é a única coisa que torna este livro suportável até o final. Pois, passamos a torcer para que Irina consiga se libertar dele e enfim poder viver livre de todas as maldades que ele a faz participar.


Cate é a agente do FBI designada para infiltrar-se no grupo de Krupatin e passar as informações que o levarão a ser preso. Porém, durante a missão de Cate ela conhece Irina, e as duas formam uma estranha e íntima amizade que levará Cate aos limites da sua moral e integridade. Cate terá que tomar decisões que mudarão a sua vida para sempre. Uma personagem que ganha um pouco de vivacidade quando se envolve com Irina, que a ilumina com o seu brilho, pois Cate me pareceu muita apática para uma agente do FBI.


Como já disse, este livro é um teste de paciência, pois, ele cansa com uma narrativa monótona e com muitos detalhes desnecessários sobre como o FBI procede em suas investigações e o submundo do crime organizado.

8 comentários:

lili disse...

Que pena Paty que o livro não é tão bom. Eu sempre fico torcendo para esses livros "desconhecidos", serem muito mais interessantes que os livros que sai na mídia.
Fica para um próxima descoberta então...

Beijosss
Lili

Dani disse...

É... sempre digo que na maioria das vezes os livros se dividem entre aqueles que a gente devora e aqueles que a gente enfrenta... Esse parece pertencer à 2ª categoria... Que pena...
Sempre depois de uma leitura assim recomendo recorrer àquele título da pilha pelo qual mais ansiamos... tipo prêmio de consolação...
Dani

Patricia Cardoso disse...

Lili,

criei muitas expectativas pela sinopse, e acabei me decepcionando.

Dani,

pois corri pra minha pilha, e estou lendo um livro maravilhoso recomendado pela Lili, A Maré Rebelde. Estou amando este livro!

Beijos,

Paty

Regina disse...

Paty,

Um título tão lindo e um romance que decepciona... Pelo jeito foi mais um resumo que serviu para nos enganar.

Obrigada pelo aviso!

bjs

Jeanne Rodrigues disse...

Paty,

é uma pena que os livros policiais estejam deixando a desejar ultimamente.

Qto a Mare Rebelde, vc comprou onde? To doida por esse livro, depois que a Lili recomendou...

Bjos,

Vivi disse...

Curuz Credo! Paty, deveríamos ter um sexto sentido para nos imunizar contra sinopses enganadoras, né? Mas, ela são sempre um corredor mal iluminado. Só lendo o livro para estabelecer um julgamento. That's the life mas, pelo menos, fomos brindada com um post muito bom sobre o livro. Valeu!

Beijocas

Driza disse...

Oi Paty
A mim pareceu que faltou habilidade do autor em conduzir a história - ou é o estilo dele que é chato mesmo - porque o tema é forte e poderia render um belíssimo livro.
Uma pena.
bj

Driza

Anna Lígia BaMartin disse...

Réquiem Por Um Coração de Vidro é um livro que realmente se espera muito. E sua sinópse é encantadoramente instigante. Porém, infelizmente não se desenvolve tão bem e cansa o leitor.

De alguma forma me vi muito na personagem da Irina. Ela tornou-se uma assassina não porque queria, mas por ser obrigada. Até porque, como podemos ler no livro, ela era uma inteligente moça, que adorava arte. E portanto, tinha uma vida inteira pela frente, sem precisar matar ninguém.

Cate é apagada, apática e totalmente sem sal. E só realmente se destaca, por causa da Irina.

Adorei tua crítica, Patrícia. Explica exatamente como livro é. Parabéns!


PS. Os direitos do livro foram comprados pela Demi Moore, que disse que iria produzir o filme do mesmo. Aguardemos então o filme. Dá para fazer algo bom com o conteúdo. Até mesmo melhor que o livro.


Abs.

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