Ele foi apelidado de O Colecionador pelo hábito de colecionador ritualisticamente pedaços dos corpos de suas vítimas antes de livrar-se delas de maneira mais hedionda possível. A agente do FBI, Maggie O'Dell, o rastreou por dois anos até dar por encerrada a brincadeira de gato e rato. Agora, Albert Stucky escapou da prisão... e está preparando um novo jogo para Maggie.
Fração do segundo de Alex Kava segue a linha dos suspenses psicológicos. È o segundo da série Maggie O’Dell. Nesse romance, a agente do FBI, mais uma vez, põe-se física e psicologicamente à prova para desvendar uma série de crimes cuja natureza indica uma só autoria: Albert Stucky. Logo de início sabemos não se tratar de apenas mais um caso em sua carreira profissional. Há oito meses Maggie conseguira botar na cadeia Albert Stucky, mas não sem antes ser infligida a uma hedionda tortura quando ele a capturou e a obrigou a assisti-lo matar com rigor de periculosidade suas vítimas (sempre mulheres).
Quando Stucky foge da cadeia, tudo o que ele quer é retomar o jogo psicológico partilhado contra a vontade de Maggie. Logo agora que, com fim de seu casamento, Maggie tenta tomar às rédeas de sua vida e se curar do mal que Stucky lhe causara no passado.
È então que, ao longo da história, vemos uma Maggie torturada e um tanto paranóica caminhando na linha tênue da superação de seus medos. Lidar com seus fantasmas não será tarefa fácil enquanto não estiver frente a frente com Stucky. No entanto, para isso, ela vai sofrer um bocado com os desmandos de seu inimigo. Para deixá-la no limite da sanidade, ele tortura e mata todas as mulheres que tiveram um contato casual com Maggie. Desde uma entregadora de pizza até a sua nova vizinha.
Para ajudá-la a desvendar o crime, seu chefe lhe designa Tully como parceiro. Tully é o oposto de Maggie, desengonçado, atrapalhado e sensível. E prova ser um bom parceiro. O conforto moral e afetivo lhe vem de Nick Morelli. Uma atração iniciada e abortada no livro anterior (Pecados Mortais) quando Maggie ainda era casada. Pelo andar da carruagem, tudo indica que o romance será engatado no terceiro livro da franquia Maggie O’Dell.
A minha apreciação do livro não é das melhores. Senti que autora rateou com medo de pesar a mão. Outra falha, dessa vez crassa principalmente em se tratando de romance policial, foi o pouco tempo dispensado ao serial killer. Ele parecia situar mais como um fantasma nebuloso na vida dramática de Maggie. Aliás, clichê seu nome é Maggie. Claro, não gostei dela. Tem a mania horrorosa de achar que todos estão contra ela. Só ela é a certa e todos estão errados. E lógico! Apenas ela (e quem mais? Super Mouse?) tem competência para capturar Albert Stucky. Imagine o que seria do mundo se não girasse em torno de Maggie O’Dell?! Nem consegui enxergá-la tão bonita quanto a autora queria fazer crer devido a tanto amargor. Desnecessário dizer que a subtrama do romance afetivo entre Maggie e Nick também não colou.
De mais a mais, o desfecho foi fraco e previsível servindo somente para dar um fecho ao argumento desenvolvido pela autora: Quando e o que nos impede de exercer a maldade inerente ao ser humano?
Para responder a pergunta acima me aproveito das psicobobeiras do Dr. Kernan (como Maggie costuma se referir aos conselhos de seu terapeuta):
Quando Stucky foge da cadeia, tudo o que ele quer é retomar o jogo psicológico partilhado contra a vontade de Maggie. Logo agora que, com fim de seu casamento, Maggie tenta tomar às rédeas de sua vida e se curar do mal que Stucky lhe causara no passado.
È então que, ao longo da história, vemos uma Maggie torturada e um tanto paranóica caminhando na linha tênue da superação de seus medos. Lidar com seus fantasmas não será tarefa fácil enquanto não estiver frente a frente com Stucky. No entanto, para isso, ela vai sofrer um bocado com os desmandos de seu inimigo. Para deixá-la no limite da sanidade, ele tortura e mata todas as mulheres que tiveram um contato casual com Maggie. Desde uma entregadora de pizza até a sua nova vizinha.
Para ajudá-la a desvendar o crime, seu chefe lhe designa Tully como parceiro. Tully é o oposto de Maggie, desengonçado, atrapalhado e sensível. E prova ser um bom parceiro. O conforto moral e afetivo lhe vem de Nick Morelli. Uma atração iniciada e abortada no livro anterior (Pecados Mortais) quando Maggie ainda era casada. Pelo andar da carruagem, tudo indica que o romance será engatado no terceiro livro da franquia Maggie O’Dell.
A minha apreciação do livro não é das melhores. Senti que autora rateou com medo de pesar a mão. Outra falha, dessa vez crassa principalmente em se tratando de romance policial, foi o pouco tempo dispensado ao serial killer. Ele parecia situar mais como um fantasma nebuloso na vida dramática de Maggie. Aliás, clichê seu nome é Maggie. Claro, não gostei dela. Tem a mania horrorosa de achar que todos estão contra ela. Só ela é a certa e todos estão errados. E lógico! Apenas ela (e quem mais? Super Mouse?) tem competência para capturar Albert Stucky. Imagine o que seria do mundo se não girasse em torno de Maggie O’Dell?! Nem consegui enxergá-la tão bonita quanto a autora queria fazer crer devido a tanto amargor. Desnecessário dizer que a subtrama do romance afetivo entre Maggie e Nick também não colou.
De mais a mais, o desfecho foi fraco e previsível servindo somente para dar um fecho ao argumento desenvolvido pela autora: Quando e o que nos impede de exercer a maldade inerente ao ser humano?
Para responder a pergunta acima me aproveito das psicobobeiras do Dr. Kernan (como Maggie costuma se referir aos conselhos de seu terapeuta):
As decisões que tomamos numa fração de segundo sempre vão revelar nossa verdadeira natureza, ou nosso verdadeiro eu. Gostemos disso ou não. Quando essa fração de segundo ocorrer, não pense, não analise, não sinta e nunca tente adivinhar, apenas reaja. Confie. Confie em si mesma. Faça isso - apenas isso - e eu sou capaz de apostar que você sai dessa só com um pouquinho de lama no sapato e nada mais.
11 comentários:
Puxa... Meio decepcionante... A sinopse parecia boa... Sou super fã de livros policiais... Adoro os de Tess Gerritsen (O cirurgião, O pecador, Dublê de Corpo, Desaparecidas - novo, já comprei e está na fila de leitura, rs..., além de outros), recomendo, satisfação garantida!
Oi, Dani
Adorei a recomendação. Sou fã do gênero!
Beijos
Vivi
Vivi, adoro seus comentários.
Talvez eu esteja errada, mas senti um quê de humor em suas palavras. Talvez para atenuar (ou acentuar, quem sabe) suas negativas impressões sobre a história.
Enfim, é sempre prezeroso lê-la.
bjs
Oi Driza!
Obrigada!
Interessante a sua percepção. Acho que o humor é uma intenção inadvertida em algumas críticas que faço. E confesso: tenho uma certa predileção por humor como forma de crítica. Apesar de que eu fiquei com um tiquinho de receio de ter sido cáustica demais em meu comentário. Talvez seja uma defesa (ou ataque) para reforçar o quanto eu detesto ter uma impressão negativa de um livro...rsr
E lá vou eu... atrás de outras histórias e sempre me nutrindo das melhores expectativas.
Obrigada pelo dedo de prosa
Beijos
Vivi
Ahhhh estou definitivamente com pé atrás em romances policiais =/ Faz muito tempo que só pego deste gênero livros superficiais e enfadonhos.
P.S: Valeu Driza pelo e-mail... ví melhor e deu para mudar ;)
Oi Lili,
Eu vou continuar testando o gênero...rs
Bjs
Vivi,
Sendo fraco não vou nem pegar.
Obrigada,
Bjos,
Jê
Olá :)
Não sei nem se esse blog ainda funciona, mas enfim :D
Eu to terminando de ler Fração de Segundo, e até agora o que eu realmente tenho como crítica é a revisão falha. Muitos erros de digitação, tsc tsc. Quanto à história, eu gostei bastante. Apesar de achar que 'O Caçador de Almas' ganha fácil.
E eu gosto de Maggie :) Hahaha
:*
Nossaaa eu amei o 1º livro da Alex Kava, estou trii curiosa pra ler a continuação, de tds as criticas q li do livro a sua foi a unica q acho fraco o livro, mas enfim vou ler msm assim! Tomara q traduzam os outros livros dela, pois são 8 e no BR so tem 3..snif snif!!!
Ahhh, gostei do site!!!!
Olha não estou querendo te criticar, mais o livro é ÓTIMO! A história é MUITO interessante como todo o restante da 'série', e por favor é O AUTOR do livro, e não A AUTORA!
Olá, sr. anonimo.
O que seria do azul se não existisse o rosa?
Todos gostariam das mesmas coisas e não teriam nem do que discordar. Como seria chato né?
Já vimos que esse livro é polemico, então agradecemos a sua observação mas...
Acredite SIM, Alex Kava é mulher. Se vc tiver curiosidade em conhecer a autora, acesse o skoob e confira.
Abraços,
Jeanne
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