CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA - GEORGETTE HEYER

Ambientado em 1776, Casamento de Conveniência foi publicado pela primeira vez em 1934. Georgette Heyer, pioneira em seu gênero literário, mulher da qual diziam ter “uma cabeça masculina”, suas obras retratam com precisão histórica os costumes ingleses, em fragmentos genuínos sobre moda, hábitos, linguagem, convenções sociais, e sempre com um tom de sarcasmo e humor.Quando o conde de Rule pede a mão de Elizabeth Winwood, não sabe o problema que causará à bela jovem. Ela está comprometida com o admirável mas pobre tenente Heron.O final infeliz para essa história só pode ser impedido pela impetuosidade da irmã mais nova de Elizabeth, Horatia, que se oferece para casar com lorde Rule.Numa revolução literária para a época, o casamento aqui não é visto como o final feliz para a história, mas como seu ponto de partida, o mote a partir do qual a trama se desenvolve. Sexo e amor ocupam espaços prórpios na literatura. E sexo não necessariamente significando trégua dos amantes.

Esse livro já foi comentado pela Paty.
A leitura é super prazerosa, não tem grandes cenas, mas tem um enredo que me agradou bastante.
O conde de Rule é super paciente com sua esposa que se envolve em cada situação.
Destaque para o trio de galantes cavaleiros que aprontaram todas a fim de safar a mocinha de um escândalo.

A MOCINHA
A sta. Horatia, a mais nova das três irmãs, não tinha nada que declarar a sua linhagem, exceto o nariz. Seu cabelo era escuro, seus olhos, de um cinza profundo, e suas sobrancelhas, praticamente negras e espessas, eram retas, conferindo-lhe uma expressão séria, quase carrancuda. Nem todo o esforço do mundo conseguiria arqueá-las. Meia cabeça mais que suas irmãs, tinha, lamentável e forçosamente, de admitir que, já tendo completado 17 anos, a probabilidade maior era a de não crescesse mais.

O PEDIDO
Ela ergueu os olhos para ele, timidamente.
- Não vai ter importância para o senhor, vai? Ex-ceto que não sou nenhuma beldade, como Li-Lizzie. Mas tenho o nariz, senhor.
Rule examinou o nariz.
- Sem dúvida, tem o nariz.
- E talvez se acostume com as minhas so-sobrancelhas...?
O sorriso moveu-se furtivamente por trás dos olhos de Rule.
- Acho que sem dificuldades.
- Elas não vão arquear, sabe? E preciso co-contar que aban-bandonamos a esperança de que eu cre-cresça mais.
- Seria realmente uma pena se crescesse.
- A-acha mesmo? De-deve ter no-notado que sou um po-pouco... gaga.
- Sim, notei.
- Se a-acha que não po-pode su-suportar isso, vo-vou entender per-perfeita-tamente.
-Gosto disso.

5 comentários:

Driza disse...

Mais um comentário positivo desse livro. Que bom!! Vamos ler então...
bjs JÊ
Driza

lili disse...

Aiiii fiquei muito interessada nesse livro!!!
Obrigada pela indicação Jê!!

Mais um para a lista...

Bjs
Lili

Regina disse...

Já tinha me interessado por esse livro com o comentário da Paty, mas agora vou ter de sair procurando mesmo. Um conde todo paciente...ai não sei se resisto.

bjs

Vivi disse...

Ai, que fofo ele!!!!

E ela, também!

Quero levar pra casa...rs


Beijos

A magia da ternura disse...

Muito fofo mesmo, chegou em casa

esse livro como presente de

aniversário. Depois desses

comentarios ñ resisti e pedi de

presente.

bjs

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