CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA de Georgette Heyer


Ambientado em 1776, Casamento de Conveniência foi publicado pela primeira vez em 1934. Georgette Heyer, pioneira em seu gênero literário, mulher da qual diziam ter “uma cabeça masculina”, suas obras retratam com precisão histórica os costumes ingleses, em fragmentos genuínos sobre moda, hábitos, linguagem, convenções sociais, e sempre com um tom de sarcasmo e humor.
Quando o conde de Rule pede a mão de Elizabeth Winwood, não sabe o problema que causará à bela jovem. Ela está comprometida com o admirável mas pobre tenente Heron.
O final infeliz para essa história só pode ser impedido pela impetuosidade da irmã mais nova de Elizabeth, Horatia, que se oferece para casar com lorde Rule.
Numa revolução literária para a época, o casamento aqui não é visto como o final feliz para a história, mas como seu ponto de partida, o mote a partir do qual a trama se desenvolve. Sexo e amor ocupam espaços prórpios na literatura. E sexo não necessariamente significando trégua dos amantes.


A história centra-se em Horatia Winwood e o Conde Rule.
Horátia, jovem de 17 anos, de humor crítico e emoçôes intensas, caçula de três irmãs de uma família aristocrática. Família esta arruinada pelo envolvimento dos varões da família com os jogos de azar, e consequentemente como era natural na Inglaterra do séc. XVIII, as filhas deveriam fazer um excelente casamento com um nobre abastado para manter a sobrevivência da família.
Neste ínterim, Horatia, se predispõe a casar-se com um lorde riquíssimo, por quem sente-se atraída, mas, com o vigor e a ingenuidade da juventude, cria várias situações comprometedoras ao seu casamento e muitas trapalhadas.

Lorde Rule, homem boêmio de sua época, 35 anos, com uma amante oficial, mas, com a obrigação de casar e ter um herdeiro, se vê enredado pelas idéias de Horátia e casa-se com ela. O Lorde, que possuía um primo interessado em sua herança, um rival e uma amante desgostosa, passa a ser envolvido em estratagemas para que se divorcie de sua jovem esposa.

O interessante deste livro pra mim, foi acompanhar as travessuras de Horatia, e até onde iria o limite da paciência do Lorde com sua esposa. O livro é repleto de intrigas para acabar este casamento de conveniência, e logo nos vemos envolvidos pela torcida pela felicidade do casal.
A autora retrata de maneira singular os costumes da época, e retrata os personagens com suas qualidades, defeitos e pequenos vícios sem ser moralizadora.

E vale destacar que a mocinha, tem um pequeno “probleminha” de fala, que a torna ainda mais interessante.

Gostei do livro, mesmo não tendo grandes dramas e sendo uma leitura leve, ainda sim, o considerei extremamente agradável, pois, tem bastante humor e intrigas, e torna-se uma leitura rápida, pois, cria-se uma ansiedade e expectativa pelo desenlace da história.

6 comentários:

Driza disse...

Oi Paty,
gostei! Achei interessante! Vou anotar na lista de sugestões...
bj

Jeanne Rodrigues disse...

Paty,

se já tinha gostado da sinopse, com seus comentários então...

Vou ter que ler.

Bjosss

lili disse...

Oi Paty,

Gostei do seu comentário e o livro é o tipo de leitura leve, que gosto muito de ler...

obrigada ;)
Bjs

Vivi disse...

Oi, Paty

Seu comentário é bem propício. Estou namorando esse livro há um tempinho. Agora, sinto-me animada a comprá-lo.

Agora, estou ansiosa para ler seu comentário sobre Uma rosa no inverno. Esse é um namoro de longa data.

Beijos
Vivi

**Tentando atualizar os comentários atrasados.**

Anônimo disse...

O Blog de vocês tem sido decisivo nas escolhas de minha leitura! estou lendo o "Casamento" now!!

Bjs

Patricia Cardoso disse...

Agradeço o comentário, em nome de todas as leitoras do Chá!

Beijos.

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