Chá com Autores - Diana Scarpine

Nesse ano, tivemos o privilégio de receber a obra Entrelace, da Diana Scarpine. 

Um livro excelente, sobre preconceito, amor e perdão.

A resenha dele está aqui:

http://www.livronochadascinco.com.br/2013/03/entrelace-diana-scarpine.html

Para conhecermos melhor a Diana, e satisfazer nossa curiosidade literária, pedimos que ela respondesse ao Chá com Autores. Publicamos abaixo a entrevista com a Diana, e aproveitamos para recomendar novamente o seu livro lindo, Entrelace.

O livro pode ser adquirido com desconto na Livraria Baraúna (http://www.editorabarauna.com.br/entrelace-caminhos-que-se-cruzam-ao-acaso.html)
Ele pode ser adquirido autografado e com desconto também com a própria autora no blog (www.dianascarpine.blogspot.com.br). Mas Entrelace também pode ser adquirido na Saraiva, na Siciliano e na Martins Fontes.

Diana, muito sucesso para você!

1. Quem o incentivou a ler e a escrever?

R.: Meus pais. Eles liam para mim quando eu era bem pequena e ainda não sabia ler e sempre me incentivaram a redigir cartas e bilhetes para eles quando comecei a aprender a escrever. Mas comecei a escrever mesmo aos treze anos de idade e de lá para cá foram cerca de 19 romances e uns 3 livros de poesia, mas Entrelace é a minha primeira publicação e ele está publicado hoje graças ao grande incentivo do meu esposo que acreditou, antes de mim até, que eu poderia publicar o que eu escrevo.

2. Quais as suas influências literárias?

R. Tenho muitas influências literárias nacionais e internacionais. Nacionais, eu poderia citar Machado de Assis (acho que os livros dele foram minhas primeiras paixões), José de Alencar, Clarice Lispector, Jorge Amado, Marcelo Ruben Paiva, Ruben Fonseca, etc. Internacionais, eu citaria Jane Austen, Jeffrey Eugenides, Eça de Queirós, etc. Mas leio também os autores atuais e dou atenção especial aos romances nacionais. Adoro blogs literários (como o chá), porque assim vou vendo sugestões de livros para ler.

3. Qual o livro que você mais relê?

R. Não costumo reler os livros que já li; que eu me lembre, só fiz isso duas vezes (como o Alienista de Machado de Assis e a Pata da Gazela de José de Alencar, embora esses não sejam meus preferidos), mas costumo sim pegar os livros que mais gosto e ir direto no capítulo ou página que eu mais amei e reler. Estes trechos geralmente são lidos por mim muitas vezes, sempre que bate a saudade do livro.

4. Como leitor, cite um vício e uma virtude literária.

R. Vício: livros cujo tema é o preconceito, seja ele qual for, mas tenho uma predileção por livros com personagens com deficiência. Virtude: tentar incentivar as pessoas que estão ao meu redor a ler. Gostaria de todo mundo conhecesse esse prazer.

5. Quantos livros, em média, você lê por mês?

R.: Varia um pouco. Tento sempre conciliar meu trabalho formal (o que paga as minhas contas), com o trabalho de escritora (que eu amo) e as minhas leituras (que também amo). Então, às vezes, dá um pouquinho de trabalho; mas, em geral, a depender a densidade do livro, leio, em média, 5 livros por mês.

6. Quando termina uma obra, costuma ler o próprio livro?

R.: Sim. Acho que li Entrelace umas quatro vezes antes de enviar para a editora.

7. Após finalizar um livro, já percebeu que a obra tinha tomado um rumo
inesperado?

R.: Sim. Isso já me aconteceu várias vezes e é engraçado, pois a sensação que eu tenho é que são próprios os personagens que tomam as rédeas de sua história e apenas a sussurram em meus ouvidos para que eu escreva.

8. Sobre a obra Entrelace, em especial, como surgiu a ideia?

R.: Acho que Entrelace é uma construção de anos de reflexão sobre a temática do preconceito, mas começou a se materializar na terceira semana de dezembro de 2010, após um período de muito estresse no trabalho. Ele serviu como uma válvula de escape para o estresse.

9. Está trabalhando em algum ou mais projetos literários? Compartilhe conosco.

R.: Atualmente, estou escrevendo um outro romance, cujo nome provisório é “Uma chance para recomeçar”.