Comer, Rezar, Amar - Elizabeth Gilbert
Sinopse: Em torno dos 30 anos, Elizabeth Gilbert enfrentou uma crise da meia-idade precoce. Tinha tudo que uma americana instruída e ambiciosa teoricamente poderia querer - um marido, uma casa, um projeto a dois de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado, até que se viu tomada por um sentimento de liberdade que ainda não conhecia. Foi quando tomou uma decisão radical - livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha.
Sinopse: Em torno dos 30 anos, Elizabeth Gilbert enfrentou uma crise da meia-idade precoce. Tinha tudo que uma americana instruída e ambiciosa teoricamente poderia querer - um marido, uma casa, um projeto a dois de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado, até que se viu tomada por um sentimento de liberdade que ainda não conhecia. Foi quando tomou uma decisão radical - livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha.
Escolhi esse livro porque é um dos mais vendidos da atualidade, ganhei de aniversário, e fiquei curiosa.
A leitura foi péssima. Já no começo, percebi que não era uma história com possibilidade de me agradar. As páginas seguintes foram cada vez mais difíceis de ler, e senti que eu estava perdendo meu tempo. Mas, acabei a leitura pelo Desafio Literário.
Minha opinião: não gostei. Não faz o meu estilo de literatura, nem de vida. Como lição de vida, não me serve. O mote de uma mulher que larga tudo para se encontrar, "voltar a viver", não me convenceu. Sou mais do tipo de pessoa que fica no seu lugar e enfrenta os problemas. Não consigo fugir. A viagem sabática da autora, para mim, foi uma patética tentativa de isolamento de realidade. A todo momento pensava que ela era uma pessoa sem objetivos, sem força interna, sem vontade de lutar. Mesmo que o livro tenha seus bons momentos, não serviram para apagar a ideia geral de que estava lendo o diário de uma pessoa um tanto "perdida". Decepcionei-me. Não consigo ver como um livro desses pode ser lição de vida. A vida não é só satisfação dos seus prazeres, dos seus desejos. Assumir suas responsabilidades, suas escolhas, é fundamental. Entendo que nosso papel no mundo é maior, é sair de si mesmo e buscar estender a mão para os outros. Fora a inexistente lição de moral, a narrativa é chata, enrolada e massacrante. Talvez tenha virado bestseller porque reflete a fantasia de fuga, presente na mente da maioria dos seres humanos.
Espero um novembro mais empolgante, mais fascinante, mais inspirador.
4 comentários:
uau
amei o comentário. Tudo que eu queria dizer e não consegui. bjssss
Concordo em gênero, número e grau, Aline. Havia um bom tempo que não me sentia tão injuriada e desanimada com uma leitura. Acho que a autora não dosou bem o conteúdo escapista da obra.
Ótima resenha!
Beijocas
Engraçado, mas amei esse livro. Não vejo como fuga. Entendi que ela queria um ano para satisfazer seus prazeres justamente porque ela passou por maus momentos na tentativa de não magoar outras pessoas. Acho que é tudo questão de ponto de vista.
Já vi o filme;achei medio.
Gostei do seu comentario,sincero!Beijos,Cristina.
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