Um Bom Tricô é uma lojinha em Seattle onde quatro mulheres bem diferentes se reúnem todas as semanas para aprenderem a fazer uma mantinha de bebê. Lydia Hoffman, a dona da loja, sobreviveu duas vezes ao câncer, Jacqueline Donovan é uma socialite em crise no casamento, Carol Girard vive a esperança de engravidar por meio da fertilização in-vitro e Alix Townsend nada mais quer do que cumprir uma sentença da justiça prestando um serviço comunitário. Com um enredo emocionante e envolvente sobre o amor e a amizade.
Mesmo não sendo poesia, o romance tem um quê da poética do cotidiano, pois diz respeito aos flagrantes do dia-a-dia que, bem ou mal, tecem o fio da vida de variadas formas. Tece sentidos e experiências que agasalham a alma mantendo as esperanças aquecidas. Essa é a maneira que encontrei para explicar o porquê de uma história com personagens excessivamente estereotipados ter me agradado tanto. Talvez porque evoque um retorno às coisas simples em tempos do império do estresse.
O título original é The shop on Blossom Street, primeiro livro de uma série de 8. Conforme escrito na sinopse, quando Lydia Hoffman abre sua loja de tricô, ela abre o sonho de uma vida nova. Uma vida livre do câncer que fizera parte de sua trajetória de vida desde os seus dezesseis anos. O tricô sempre lhe fora estímulo de calor e de afeto, e agora com a vida a lhe oferecer um recomeço, que tal retribuir com um talento especial? Aulas de tricô para quem interessar possa. Primeiro projeto: uma manta para bebês.
Logo três interessadas se inscrevem. Jacqueline Donovan, Carol Girard e Alix Townsed. E aí está formada a turma de tricô da Blossom Street. E elas tricotam e “tricotam”: discutem angústia, famílias, homens, amores e dissabores…ponto por ponto, cada uma delas retoma o fio da vida a partir de seus erros e acertos.
Se você gosta de um previsível final feliz, o romance não decepciona. Essas quatro mulheres conseguem alcançar o seu quinhão de felicidade. E não é a sina de todos nós reencontrar em algum dia, em algum lugar, o paraíso? Em certas passagens, me comovi a ponto de meus olhos ficarem ridiculamente rutilantes de lágrimas. Sentimental eu sou mesmo.
Pois então, a história é ridiculamente clichê. Só para dar um exemplo, vamos falar de caracterizações do tipo: Alix é temperamental e rebelde, com uma história de vida familiar horrorosa, então vamos pintar-lhe os cabelos de roxo e vesti-la de preto. E eis que surge um pastor de jovens da igreja metodista (Confessionário: A igreja em que eu nasci e fui batizada…) pelo qual ela se apaixona e é correspondida. Òbvio ululante: Ele é o salvo-conduto para a transformação da menina má. Não é estupidamente clichê? Pelo menos, é um clichê bonitinho, bem feitinho. Mas já que consumo clichês repaginados, não vou ser hipócrita e atirar pedras.
Por outro lado, nada típico é a relação entre os dois. È de se esperar que o pastor namore a líder do grupo de louvor ou alguma outra com vocação missionária. Alix é o cúmulo do oposto de tudo isso. Para quem não sabia, pastor também se apaixona.
Mas…
Incomodou-me o final dado a Carol Girard. Simplesmente utópico ainda que bonitinho no sentido de que se o mundo fosse perfeito, as coisas acabariam assim.
No mais, a leitura é pura e simplesmente relaxante. Quando quiser ler algo ingênuo, que lhe faça sorrir, quando precisar urgentemente de escapismo, a recomendação está dada.
Mesmo não sendo poesia, o romance tem um quê da poética do cotidiano, pois diz respeito aos flagrantes do dia-a-dia que, bem ou mal, tecem o fio da vida de variadas formas. Tece sentidos e experiências que agasalham a alma mantendo as esperanças aquecidas. Essa é a maneira que encontrei para explicar o porquê de uma história com personagens excessivamente estereotipados ter me agradado tanto. Talvez porque evoque um retorno às coisas simples em tempos do império do estresse.
O título original é The shop on Blossom Street, primeiro livro de uma série de 8. Conforme escrito na sinopse, quando Lydia Hoffman abre sua loja de tricô, ela abre o sonho de uma vida nova. Uma vida livre do câncer que fizera parte de sua trajetória de vida desde os seus dezesseis anos. O tricô sempre lhe fora estímulo de calor e de afeto, e agora com a vida a lhe oferecer um recomeço, que tal retribuir com um talento especial? Aulas de tricô para quem interessar possa. Primeiro projeto: uma manta para bebês.
Logo três interessadas se inscrevem. Jacqueline Donovan, Carol Girard e Alix Townsed. E aí está formada a turma de tricô da Blossom Street. E elas tricotam e “tricotam”: discutem angústia, famílias, homens, amores e dissabores…ponto por ponto, cada uma delas retoma o fio da vida a partir de seus erros e acertos.
Se você gosta de um previsível final feliz, o romance não decepciona. Essas quatro mulheres conseguem alcançar o seu quinhão de felicidade. E não é a sina de todos nós reencontrar em algum dia, em algum lugar, o paraíso? Em certas passagens, me comovi a ponto de meus olhos ficarem ridiculamente rutilantes de lágrimas. Sentimental eu sou mesmo.
Pois então, a história é ridiculamente clichê. Só para dar um exemplo, vamos falar de caracterizações do tipo: Alix é temperamental e rebelde, com uma história de vida familiar horrorosa, então vamos pintar-lhe os cabelos de roxo e vesti-la de preto. E eis que surge um pastor de jovens da igreja metodista (Confessionário: A igreja em que eu nasci e fui batizada…) pelo qual ela se apaixona e é correspondida. Òbvio ululante: Ele é o salvo-conduto para a transformação da menina má. Não é estupidamente clichê? Pelo menos, é um clichê bonitinho, bem feitinho. Mas já que consumo clichês repaginados, não vou ser hipócrita e atirar pedras.
Por outro lado, nada típico é a relação entre os dois. È de se esperar que o pastor namore a líder do grupo de louvor ou alguma outra com vocação missionária. Alix é o cúmulo do oposto de tudo isso. Para quem não sabia, pastor também se apaixona.
Mas…
Incomodou-me o final dado a Carol Girard. Simplesmente utópico ainda que bonitinho no sentido de que se o mundo fosse perfeito, as coisas acabariam assim.
No mais, a leitura é pura e simplesmente relaxante. Quando quiser ler algo ingênuo, que lhe faça sorrir, quando precisar urgentemente de escapismo, a recomendação está dada.
7 comentários:
Oi Vivi,
obrigada pela recomendação. Embora senti vc comedida ao encorajar para ler, parece uma história boa.
bjs
Sentiu, Driza? Mas, eu gostei muito da história. ;D
Só acho que o gostar não exclui a crítica...o que é bom se diz e o que não é também. Em tempos em que se questiona a credibilidade dos blogueiros, a necessidade de transparência aflorou em mim com mais vigor.
Mas taí: leitura recomendada para quem gosta de romances.
Eu sempre vejo este livro em promoção lá no submarino mas confesso que tenho um pé atrás em relação`a ele. E não sei exatamente por que- talvez depois de seu post eu até dê uma chance. Muito boa resenha. Honesta.
Bjos!
Thaís
Só complementando a título de esclarecimento: eu amo escapismo, amo romances, gostei da Debbie Macomber e quero ler os outros livros da série!
Beijocas
PS: Sei que ultimamente não tenho sido alguém fácil de compreender, mas é isso....rs
Nossa! Não conhecia esse livro! O título é bem diferente, mas parece ser um livro que vale a pena ser conferido...
Gostei da dica!
Vivi,
Post muito sincero. Eu adoro a segurança dos clichês. Em alguns momentos, tudo que eu quero ler é um livro que tenha final feliz. Debbie Macomber é uma autora que eu gosto, mas esse livro ainda não li. Obrigada pela dica.
Bjs
Aline
Comprei na promo do submarino e curti muito a leitura. Eu esperava bem pouco pois já conhecia a autora dos romances de banca que leio e até me surpreendi, poi peguei o livro e só larguei quando terminei. Adoro finais felizes pq são bem diferentes da vida real! Recomendo para quem procura um livro gostoso de ler e com uma história legal.
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