Um arrogante Breed Felino, Braden Arness pensa com intensidade feroz. Sua missão de resolver os misteriosos assassinatos o traz até Megan, uma mulher que apela a seus sentidos como nenhuma outra. Apenas com ele ela consegue abaixar sua guarda – e se entregar à fome insaciável que devasta seu corpo. Mas quando eles se unem para caçar os esquivos assassinos, Braden e Megan se veem no papel de presas…
Na contra-capa do livro está escrito que esse é o primeiro de uma nova série da Lora Leigh, mas no site Fantastic Fiction ele é considerado o sétimo. Só se for o primeiro na nova editora… Mas dá para ler sem problemas.
Megan é uma empática. E ela tem tal grau de empatia que a impede de trabalhar bem em equipes, pois sente o medo, a raiva e todas as emoções que seus companheiros sentem, incapacitando-a de agir de forma profissional. Esse é o motivo por ter preferido voltar para sua cidade e patrulhar o deserto depois de terminar a academia de polícia.
Durante uma patrulha de rotina, ela encontra um casal assassinado. Esse casal é Breed (mestiços de humano e animal criados em laboratórios secretos para serem soldados perfeitos, assassinos perfeitos). É também uma emboscada para matá-la. Breeds Coiotes estão a espreita para assassiná-la assim que ela fosse investigar a cena.
Ela é salva por Braden (ele mesmo um mestiço Leão) que está ali para investigar o assassinato de seus pares. O interessante é que, com a presença de Braden, Megan consegue criar um escudo e se proteger da fria intenção assassina dos coiotes. Megan nunca conseguiu erguer seus escudos para se defender da empatia e fica intrigada e maravilhada com a possibilidade de conseguir isso com Braden.
A relação entre Braden e Megan é intensa e feroz. Os dois são fortes e teimosos e não querem baixar a guarda para o outro, mas eles são mates (ainda não encontrei uma palavra em português para expressar o que realmente é esse conceito…) e precisam aprender a lidar com essas diferenças. Particularmente, achei Megan super irritante, mas gostei do modo como Braden a respeitava e a ajudava a desenvolver seus escudos e a lutar a seu lado.
O livro tem algumas coisas que não gostei: os diálogos não são muito bons e, como disse, Megan é irritante. Mas as cenas de ação, o suspense e as cenas hots compensam tudo isso.
Um personagem que chama a atenção e faz você querer saber mais sobre ele e a série é Jonas Wyatt. Vou ficar de olho nele…
10 comentários:
Humm...
No mínimo intrigante, né?
Mas sei lá, não gosto de personagens irritantes, não os principais, haha.
:*
Também achei a história curiosa apesar de ter reservas com essa autora.
Com relação ao que você contou, Rê, eu fiquei encasquetada, sabe? Não entendi bem essa questão da personagem ser empática e ter problemas no trabalho justamente por isso. Afinal, a empatia é uma competência exigida principalmente para os profissionais que trabalham em equipe. Além disso é uma inteligência emocional a ser conquistada para a vida. Achei meio contráditório o fato da empatia causar-lhe problemas. Para ser realmente empático não seria preciso compreender o medo e a raiva do outro sem perder de vista que se trata da raiva e medo do outro? Se ela não consegue discernir isso, podemos considerá-la empática?
Porque ela deveria erguer um escudo para se defender da empatia se essa se ergue sob as bases do interesse genuíno pelo outro? Não lhe interessa se interessar pelo outro? Ou existe um lado negro da empatia?
Desculpe-me, Regina. Não li o livro e posso não ter entendido direito o teor da história. Mas um bom post suscita reflexões e o seu me deixou intrigadíssima.
Beijocas
Vivi
Então Vivi
O problema que ela tinha é que ela era bombardeada pelos sentimentos dos outros - raiva, medo, violência - e isso a paralizava. Ela percebia que eram sentimentos de outros, claro, mas a força com que a atingiam eram o x da questão. E, como policial, se ela fica paralizada e com dores e confusa ela não consegue ajudar e, até mesmo, chega a atrapalhar os parceiros. Por ter desenvolvido tarde esse dom - pelo menos é o que entendi - ela não teve o "treinamento" para poder erguer as barreiras que lhe permitiriam utilizá-lo de forma a ajudar a realizar seu trabalho. Outra coisa é que ela não enxergava isso como dom e sim como maldição - o que atrapalhava ainda mais...
bjs
Ah, captei! Parece-me um conflito interessante o da personagem. Brigada, Rê!
Beijos
bom ano...
Oi Rê,
cenas hot? Hummm, adoro!
bjs
fiquei interssada! mas tb ñ sou muito chegada a personagens irritantes XD
vou botar na minha lista ;D
;*
Me interessei também! Como sempre suas resenhas instigam ainda mais a minha curiosidade Rê!
Parabéns pelo post!!!
beijossss
Lili
Rê,
To acostumada só com os livros hot da Lora.
Nao conheço os sobrenaturais mas como sempre, vc vem me deixar louquinha heim?
Acho que as editoras deveriam dar uma olhadinha aqui e ve qta coisa boa falta publicarem, pegando as suas otimas dicas..hehehehe
Bjos,
Jê
Ai Rê!
Não dá para não se interessar, embora eu tenha um pezinho atrás com os livros ultra hots, como os da Lora!
Pelo seu comentário, parece ser intrigante, e muito envolvente, será que me aventuro?
Bj!
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