Lover Enshrined - J.R. Ward

Nas sombras da noite no Caldwell, Nova Iorque, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e seus assassinos. E existe um grupo secreto de irmãos como nenhum outro… Seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. E agora, um obediente gêmeo deve escolher entre duas vidas…

Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primale das Escolhidas, vai ser o pai dos filhos e filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça, e que haja guerreiros que lutem contra aqueles que querem que todos os vampiros se extingam.

Como sua Primeira Companheira, Cormia quer ganhar não só seu corpo, mas também seu coração para si mesma... ela vê o macho emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Lessening se volta mais severa, e a tragédia se abate sobre a mansão da Irmandade, Phury deve decidir entre o dever e o amor.

Amante Consagrado
Sexto livro da série A Irmandade da Adaga Negra
Phury e Cormia

Finalmente! Depois de quase 5 meses do último livro que comentei dessa série, venho relatar as impressões e, novamente, render minhas homenagens à autora J.R.Ward.

Mas antes, vou levantar o assunto que mais me chamou a atenção nesse livro que foi:

- O problema dos viciados e o drama de sua família (a cada dia que se passa mais e mais crianças, jovens e adultos vivem essa situação, seja na própria pele ou até observando algum conhecido, amigo, vizinho, ou na ficção de alguma novela).

E foi com esse drama que convivi ao longo de toda a leitura. Nesse livro me senti e vivi como Phury (o dependente), Z (o irmão que está preocupado), como W (o rei-amigo), como Cormia (a companheira).

O livro fala de Phury, irmão gêmeo de Zsadist, cunhado de Bela, agora é o Primale, cuja missão é engravidar o maior número possível de Escolhidas. Mas além de ser celibatário, ele está cada vez mais envolvido com as drogas, e a dependência só aumenta as suas mentiras.

Phury não teve uma infância feliz. Conviveu com os pais, mas deles não teve o amor. Seu objetivo era reencontrar seu irmão gêmeo que tinha sido seqüestrado ainda bebê. E ao passar pela transição vai a procura dele. Desde o inicio dessa série sentimos o amor que Phury tem pelo irmão e o quanto ele teve que ser forte.

O amor que Phury desenvolve por Cormia aos poucos me fez torcer desde o início.

Um livro que nos aproxima da autora. Só pelo drama de Phury já me levaria a recomendar.

Paralelamente ao drama de Phury temos várias situações que são dignas de notas:

- A gravidez de Bela e o zelo de Zsadist
- A amizade de Cormia e John
- Dirty Dancing, já era precioso e agora ?
- A amizade de Qhuinn, Blay e JM
- Qhuin e Blay, na torcida por uma final feliz
- O Omega, seu filho e o Sr. D (ele tem sentimento !?!?)
- A família de Qhuinn e Lash
- O anjo Lasister
- O aparecimento de Thor
- Meu querido traficante/cafetão Rehvenge e agora em sua nova posição
- Xhex e JM, não sei se gosto disso
-A última parte do livro: Que venham as fitas e o emparelhamento !!! Me emocionou profundamente!

Foram tantas surpresas nesse livro, que economizei bastante a leitura. Em alguns dias eu simplesmente parava de ler, pois não queria que acabasse.

J.R. Ward conseguiu fazer com que, mais uma vez, penetrasse dentro de sua obra. Mergulhei de cabeça, sem olhar em direção a nenhum lugar. Sofri, e como sofri, com Phury. A fumaça vermelha impregnou em meus poros e fui uma fiel torcedora, da volta por cima, que ele conseguisse se livrar de todas as drogas.

Fiquei sabendo por algumas especialistas, Regina e Karyne, que esse livro não foi muito apreciado por alguns fãs da série. O que acho uma pena ! O livro conseguiu com que me sentisse ainda mais envolvida e ainda mais fã.

Os livros dos vampiros são uma febre atualmente. São tantos que se não tiver cuidado o leitor acaba se perdendo no meio da leitura. Mas J.R.Ward é uma exceção, uma mestra. Com uma escrita inconfundível e por que não comentar, única, ela, a cada livro supera o anterior.

Cada dia mais viciada na Irmandade da Adaga Negra. Depois desses comentários entusiasmados só posso acrescentar: Uhu!