Anos atrás, depois do ritual de irmãos de sangue, Gage, Fox e Caleb saíram da floresta com um pedaço de heliotrópio (bloodstone) cada um. Agora isso será a arma na luta final contra o demônio que acordaram. O vencedor leva tudo…
Pesadelos compartilhados, visões de sangue e fogo, violência aleatória têm atormentado os amigos de longa data e Quinn, Layla e Cybil, as mulheres ligadas a eles pelo Destino. Nenhum deles pode ignorar o fato de que, esse ano, o demônio está mais forte – alimentando-se do terror que cria. Mas agora os três pedaços de heliotrópio foram unidos. Se ao menos eles soubessem como utilizá-lo.
Um jogador como Gage não vê problemas em apostar que sua equipe achará o caminho. E embora ele e Cybil compartilhem o dom de ver o futuro, isso é tudo o que eles têm em comum. Se levarem o flerte para algo mais sério, será nos termos deles, não porque o Destino assim decretou. Mas Gage sabe que uma mulher como Cybil – com sua inteligência, força e estonteante beleza – apenas pode lhe trazer sorte. Se é boa ou má isso ainda tem de ser determinado – e pode significar a diferença entre a destruição absoluta ou o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.
Livro que fecha a trilogia Sign of Seven. Achei que esse livro fosse ser mais difícil que os outros. Difícil no sentido em que Gage e Cybil são personagens muito fechados e sofridos. Nos outros dois livros, eles mal se aproximavam. Existia uma atração, mas também existia o medo de se verem forçados ao amor pelas mãos do Destino. Estava com medo da teimosia dos dois. Mas até que eles se entenderam bem. E o livro trouxe muitas surpresas e cenas comoventes.
Gage perdeu a mãe muito novo. Depois disso, seu pai passou a beber e a espancá-lo. Quando foram acampar na Pedra Pagã, aos dez anos, ele estava com as costas toda marcada pela surra de cinto. Se não fosse pelas famílias de Cal e Fox – cujas mães eram amigas da mãe dele – Gage não conheceria o amor e o significado de família. Ele cresceu e se tornou um homem fechado e pessimista. Um jogador sem lar, um viajante, que só volta para a cidade de Hawkins Hollow para ver os amigos e para o Sete. Mas ainda assim, Gage é um poeta. Teve um pensamento dele, ao visitar o túmulo de sua mãe, que achei maravilhoso:
… Será que ela alguma vez gritou com ele, o colocou de castigo, foi impaciente? Certamente, isso deve ter acontecido. Mas ele não conseguia se lembrar de nada disso, ou escolhia não se lembrar. Talvez ele a idealizasse, mas qual era o problema? Quando um menino teve sua mãe por tão pouco tempo, o homem tinha todo o direito de considerá-la perfeita…
Cybil também tem um passado sofrido. Seu pai sofreu um acidente e ficou cego. Depois disso, sem esperanças, ele comete suicídio. De família rica, ela descobre que o pai perdeu grande parte da fortuna. Ela é uma pesquisadora super inteligente, mas também fechada. Amiga de Quinn, veio para Hawkins Hollow ajudá-la na pesquisa do livro e descobriu fazer parte da história da cidade, assim como Layla e a própria Quinn.
Com a aproximação do mês de Julho, Cyb e Gage resolvem deixar de lado as diferenças e os receios e se juntam para tentar descobrir o que o futuro reserva. Sangue e fogo e morte são os resultados que obtém. Como reverter esse quadro e obter sucesso é o que buscam desesperadamente todos os seis. Mas, a cada visão e a cada passo da pesquisa, eles vêem que só a morte – por sacrifício – de um deles é capaz de deter tal demônio. Então chega a hora da grande batalha – 07/07 e nenhum deles foge ou recua diante do desafio…
Gostei muito de como a Nora soube conduzir essa trama. O suspense e o terror muito bem balanceado com o romance. Gage e Cybil me surpreenderam muito. Sempre os considerei áridos, frios, perto dos outros membros da equipe, mas foram eles os responsáveis pelo momentos mais emotivos da trilogia. No final, Nora provou que amizade, família e amor são as melhores coisas do mundo para a gente defender com unhas e dentes. E sangue e fogo e…
5 comentários:
Regina,
Gostei do desfecho, do casal, da história. Trilogia excelente, como você nos mostrou. Só não gostei que esses livros ainda não foram publicados por aqui...
BJS
Pena mesmo mas, como a Nora é popular porque aqui, acho que sai. Ou não?
Beijos
Aline e Vivi,
Espero mesmo que as editoras se interessem por essa trilogia. Sou suspeita para falar, já que amo livros sobrenaturais, mas o Brasil está perdendo muitas autoras e histórias excelentes se fechando para esse tipo de romance.
bjs
Concordo com a Aline. Uma pena que esses livros ainda não saíram no Brasil. Só resta mesmo aguardar.
bjs
Driza
Rê,
então além de ser sobrenatural, ainda é da Nora ?
Eu quero !!!
Tomara que alguma editora publique por aqui..
Alguma delas irá acordar pra esse mercado, tenho fé....
Bjos
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