‘Con ogni respiro che prendo’
Vou começar esse comentário pelo fim: eu gostei do livro, com ressalvas.
Antes de ler, embora eu não tenha olhado os posts da Lili e da Driza, pelos comentários adjacentes, concluí que algo não estava no lugar, em se tratando de um livro da Judith, então, meio desapontada, deixei a leitura para mais tarde.
Neste tempo, minha irmã, que nunca tinha lido nada da autora, devorou o livro em 3 dias, e me disse ao final, vamos procurar outros livros dela, amei esse!
Bom, com sentimentos contraditórios, comecei a ler.
Não dá para negar que o início do livro é muito bom. Com diálogos engraçados, envolventes.... de uma sedução implícita, que enlevou minha muito desenvolvida veia romântica.
Também não há como negar que os argumentos para que Kate se decepcione com Mitchell, e para que o romance deles se desfaça são, no mínimo, fracos e pouco convincentes .... como da mesma forma, o desenrolar da trama policial, que na verdade, é um pano de fundo, muito fundo mesmo da história...
O reencontro dos dois me deixou com um gosto bom nos olhos (se isso é possível), ou com um cheiro bom nos ouvidos ... (outra impossibilidade), novamente me senti envolvida, mesmo considerando um desperdício de páginas aquela conversa entre as secretárias.
No fim, percebi que o livro é extenso, mas não vi em que foram gastas tantas palavras...ou tantas páginas... vou ser sincera, eu precisava de mais Kate e Mitchell, eu precisava de mais substância no desenrolar da trama, precisava de mais tensão, de mais ardor....entretanto, percebi que tinha lido o livro em dois dias , e que, com tudo o de esquisito, eu tinha gostado de conhecer esse amigo do Zack e Matt.
Terminado o livro, e com o post quase pronto, li os comentários no blog, e não posso deixar de concordar em parte com a Driza e com a Lili, o livro é bom, mas não convence...
Com essa conclusão, cheguei à outra, que não me sai da cabeça: começamos a ler os livros da Judith, da Diana, da Juliet e de outros autores com expectativas muito altas, e estamos quase perdendo o prazer de sermos encantadas com aquelas histórias boas, mas não maravilhosas....estamos com nossas mentes tão aguçadas, que como leitoras ávidas, não nos deixamos mais envolver em temas simples....
Não posso terminar sem deixar ainda duas questões bem claras: primeira, se você nunca leu nada da Judith, “Todo ar que respiras”, é um bom ponto de partida, você vai gostar. Se você já leu, também vale a pena conhecer esses dois personagens, tendo em mente que esse não é o top de linha da autora, mas que diverte sem machucar.
A segunda questão, é a de que se alguém jurar me amar, respeitar e manter “con ogni respiro che prendo”, já me ganhou....
Vou começar esse comentário pelo fim: eu gostei do livro, com ressalvas.
Antes de ler, embora eu não tenha olhado os posts da Lili e da Driza, pelos comentários adjacentes, concluí que algo não estava no lugar, em se tratando de um livro da Judith, então, meio desapontada, deixei a leitura para mais tarde.
Neste tempo, minha irmã, que nunca tinha lido nada da autora, devorou o livro em 3 dias, e me disse ao final, vamos procurar outros livros dela, amei esse!
Bom, com sentimentos contraditórios, comecei a ler.
Não dá para negar que o início do livro é muito bom. Com diálogos engraçados, envolventes.... de uma sedução implícita, que enlevou minha muito desenvolvida veia romântica.
Também não há como negar que os argumentos para que Kate se decepcione com Mitchell, e para que o romance deles se desfaça são, no mínimo, fracos e pouco convincentes .... como da mesma forma, o desenrolar da trama policial, que na verdade, é um pano de fundo, muito fundo mesmo da história...
O reencontro dos dois me deixou com um gosto bom nos olhos (se isso é possível), ou com um cheiro bom nos ouvidos ... (outra impossibilidade), novamente me senti envolvida, mesmo considerando um desperdício de páginas aquela conversa entre as secretárias.
No fim, percebi que o livro é extenso, mas não vi em que foram gastas tantas palavras...ou tantas páginas... vou ser sincera, eu precisava de mais Kate e Mitchell, eu precisava de mais substância no desenrolar da trama, precisava de mais tensão, de mais ardor....entretanto, percebi que tinha lido o livro em dois dias , e que, com tudo o de esquisito, eu tinha gostado de conhecer esse amigo do Zack e Matt.
Terminado o livro, e com o post quase pronto, li os comentários no blog, e não posso deixar de concordar em parte com a Driza e com a Lili, o livro é bom, mas não convence...
Com essa conclusão, cheguei à outra, que não me sai da cabeça: começamos a ler os livros da Judith, da Diana, da Juliet e de outros autores com expectativas muito altas, e estamos quase perdendo o prazer de sermos encantadas com aquelas histórias boas, mas não maravilhosas....estamos com nossas mentes tão aguçadas, que como leitoras ávidas, não nos deixamos mais envolver em temas simples....
Não posso terminar sem deixar ainda duas questões bem claras: primeira, se você nunca leu nada da Judith, “Todo ar que respiras”, é um bom ponto de partida, você vai gostar. Se você já leu, também vale a pena conhecer esses dois personagens, tendo em mente que esse não é o top de linha da autora, mas que diverte sem machucar.
A segunda questão, é a de que se alguém jurar me amar, respeitar e manter “con ogni respiro che prendo”, já me ganhou....
5 comentários:
Oi Dri,
Vc disse uma coisa certa - faltou Mitchell e Kate na história!!! Tanto é que ela fez uma nova versão acrescentando mais cenas com eles(e pelo visto é essa edição que foi publicada no Brasil). Gostei do livro tb, mas não é mesmo o melhor dela...
bjs
Regina
Oi Dri,
Concordo! Ao nos tornarmos muito criteriosas perdemos um pouco a capacidade de enxergar beleza nas coisas simples.
Taí, é preciso manter a mente aberta.
bjs
Driza
Ai, que lindo comentário Dri!! Arrasou amiga :)
Concorco contigo, não tenho mais nada a acrescentar rs
Parabéns!!
Só digo, nunca vou desistir de Judith Mcnaught tb...
Beijossss
Lili
Tá na fila, Dri. Vou ir bem pé no chão, então...rsrs
Tenho algumas ressalvas com outros livros dela também. Mas, os acertos de Judith superam os delizezinhos.
Beijos
Dri, assino embaixo em tudo o que disses. E retiro a parte que disse que encararia a leitura com os pés no chão. Em se tratando de Judith, as expectativas aumentam. Beijos
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