Sinopse: Um romance que vai fisgar as leitoras... pelos pés. Quatro mulheres diferentes. Um número de sapato comum e um desejo enlouquecedor por sapatos fabulosos. Neste romance, a mulher de um político controlador, uma viciada em compras, uma atendente de disque-sexo com fobia de lugares abertos e uma babá de uma família infernal (que não liga para sapatos, mas faz qualquer coisa para sair de casa!) se encontram nas noites de terça-feira para trocar sapatos, e, no decorrer, construir amizades que as ajudarão a superar seus mais variados problemas.
Um título promissor, uma capa horrorosa e uma história mais ou menos. Daquele tipo que a gente diz: dá pra ler!
Como (quase) regra em chick-lits, são quatro mulheres metidas em confusão, mas que se tornam grandes amigas, se ajudam e no final tudo dá certo. O diferencial aqui é que, pelo menos, não são mulheres limitadas – leia-se burras -, sendo assim mais agradável de se ler.
Helene Zaharis tem um casamento sem amor, é traída e afoga suas mágoas comprando sapatos; Lorna Rafferty está endividada até o pescoço, com risco de perder tudo, mas não consegue ficar sem comprar sapatos – ela é a que protagoniza as melhores cenas da história; Sandra Vanderslice sofre de agorafobia (what!! Uma espécie de síndrome, no caso: medo de sair de casa), é gordinha, atendente de telesexo - muitos risos aqui – e claro, apaixonada por sapatos; e, finalmente, a babá Jocelyn Bowen, que trabalha para uma família completamente desorientada e que a explora. Ela não é sapatólatra, mas a fim de ter algo para fazer em suas noites de folga, comprou sapatos em bazares de caridade e entrou para o clube. É a mais jovem, na casa dos vinte, ao passo que as outras já passaram dos 30 anos – mais uma (quase) regra nesse estilo de livro.
A história é boa, apenas acho que a autora deveria ter criado mais situações engraçadas, constrangedoras e difíceis para que as personagens conseguissem manter e saciar o vício de consumo de sapatos. Digamos que isso foi pouco explorado, tenho certeza que na vida real muitas mulheres devem ter feito coisas bem piores – ou melhores, dependendo do ponto de vista – para conseguir por as mãos em seu objeto do desejo, no caso... sapatos!!








Jê está lendo...
Driza está lendo...
Dri está lendo...
Regina está lendo...
Aline está lendo...
Medéia está lendo...
Paty está lendo...








3 comentários:
Então, Driza
O termo sapatólatra nos induz a pensar nos extremos, nos exageros. Tínhamos que ver o título original, né? Pois, se o título prometia o vício há que se encaminhar a trama de forma coerente ao proposto. Assim sacia-se a expectativa do leitor, não?
No tocante a mim, apesar de gostar e reconhecer a beleza dos sapatos femininos, não sou aficionada no artigo...rsrs
Meu vício é bem outro...sou livrólotra...rsrs
Beijocas
Vivi
Oi Vivi,
o titulo original é SHOE ADDICTS ANONYMOUS. Ou seja: tanto lá, quanto cá, a autora prometeu, mas não cumpriu.
Eu tb adoro, mas não chego a cometer loucuras por um pisante. Compro somente o que preciso mesmo.
Adorei o livrólotra... aliás ler faz tão bem pra alma que, me atrevo a dizer, é muito melhor gastar em livros do que em sapatos.
bjs
Driza
Driza,
Nunca fui aficionada em sapatos. Pra mim basta ter poucos pares, bonitos e confortaveis.
Ultimamente só faço coleções de livros, mas já colecionei perfumes, canetas, camisolas, ursinhos...risos..
Mas se tiver esse livro em maos vou lê-lo.
Bjos,
Jê
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