Em 1866, Laszlo, um jovem médico húngaro, chega a Paris para estudar com Jean-Marie Charcot, perito no uso da hipnose como tratamento em pacientes acometidas de histeria. Laszlo é o filho mais jovem de um Conde. Não sendo herdeiro para o título era, então, livre para procurar uma profissão.
Por intermédio de uma visita, anos atrás, de sua tia ao castelo da família na Hungria, Lazlo conhece Nicole, sua prima, pela primeira vez. Adolescente, Laszlo cai profundamente apaixonado por Nicole e, a medida em que passam os anos, seu amor permanece dedicado a ela.
Uma vez em Paris, a Lazlo é dada a oportunidade de rever sua prima e de confirmar a pungência de seus sentimentos. O deslumbramento parece crescer em igual proporção ao encorajamento que Nicole lhe dispensa. Nesse encontro, ele também conhece Lothar, um jovem mundano, bom vivant, cuja necessidade de prazer exacerba os limites do bom-senso e dos bons costumes.
Lothar toma Laszlo debaixo de sua asa em uma atitude clara de quem quer apossar-se de alguém com o intuito de receber em troca os favores concedidos. A união dos dois apresenta-se no livro como uma uma combinação perigosa e sombria. E a influência de Lothar sobre Lazlo, nesse momento, é da classe de um domínio abusivo; bem enredado de maneira a tornar dificultosa qualquer ação de desvencilhamento. Laszlo, nessa época, é ingênuo e romântico. Mostra-se desconfortável com as idéias de sexo com prostitutas e endividamentos de Lothar. Mas, percebendo Lazlo como uma presa fácil, Lothar quer certificar-se de que ele fique bem familiarizado com ambos: luxúria e ganância. Tal amizade, afasta Lazlo, por completo, de seu amor ideal: Nicole.
Por intermédio de uma visita, anos atrás, de sua tia ao castelo da família na Hungria, Lazlo conhece Nicole, sua prima, pela primeira vez. Adolescente, Laszlo cai profundamente apaixonado por Nicole e, a medida em que passam os anos, seu amor permanece dedicado a ela.
Uma vez em Paris, a Lazlo é dada a oportunidade de rever sua prima e de confirmar a pungência de seus sentimentos. O deslumbramento parece crescer em igual proporção ao encorajamento que Nicole lhe dispensa. Nesse encontro, ele também conhece Lothar, um jovem mundano, bom vivant, cuja necessidade de prazer exacerba os limites do bom-senso e dos bons costumes.
Lothar toma Laszlo debaixo de sua asa em uma atitude clara de quem quer apossar-se de alguém com o intuito de receber em troca os favores concedidos. A união dos dois apresenta-se no livro como uma uma combinação perigosa e sombria. E a influência de Lothar sobre Lazlo, nesse momento, é da classe de um domínio abusivo; bem enredado de maneira a tornar dificultosa qualquer ação de desvencilhamento. Laszlo, nessa época, é ingênuo e romântico. Mostra-se desconfortável com as idéias de sexo com prostitutas e endividamentos de Lothar. Mas, percebendo Lazlo como uma presa fácil, Lothar quer certificar-se de que ele fique bem familiarizado com ambos: luxúria e ganância. Tal amizade, afasta Lazlo, por completo, de seu amor ideal: Nicole.
Quando apaixona-se por Stacia (uma paciente do hospital), Lazlo revela-se um monstro incontrolável e dá início à sua decorrada onde a paixão transforma-se em fúria culminando em um desfecho fatal.
Diante disso, a morte intempestiva, porém, providencial de seu irmão assinala seu retorno para a Hungria onde assumirá seus encargos de conde - Conde Dracula. Todo a trajetória de Lazlo jorra em confissões devidamente escritas em um diário. Quando Lazlo volta para Hungria e torna-se conde, os relatos no diário sofrem um lapso de tempo de 21 anos. Assim que Laszlo o abre novamente, a ação retoma e corre impetuosa para o fim com o impulso de uma represa solta.
Intencionalmente não é um conto do sobrenatural, isto é, ao invés disso, temos uma história sobre como uma pessoa pode se tornar um monstro e o quão degradante é o processo de total depravação humana. Roderick Anscombe é um psicólogo forense, e ele mostra por intermédio do livro A Vida Secreta de Laszlo um estudo fascinante da descida de um homem inteligente e educado para a brutalidade do inumano.
Anscombe é bem cuidadoso ao tecer essa história de alta complexidade moral e psicológica. Ele se apropria do linguajar peculiar do estilo vitoriano, transportando o leitor para as imagens do século 19. O episódio de Paris é historicamente preciso; Charcot foi realmente um médico que praticou hipnose em pacientes histérico. Além disso, a história tem seu término no mesmo ano que em que Bram Stoker publicou sua obra Dracula. Talvez a passagem em que o personagem-protagonista (o vampiro da Hungria) dá a entender que os registros do diário alcançarão em algum tempo ou lugar uma ficção inspirada seja uma referência velada ao clássico escrito por Stoker.
A Vida Secreta de Laszlo é uma obra bem escrita, envolvente e cheia de suspense (muitas vezes de fazer gelar) com um desfecho surpreendente. Embora não seja uma história típica sobre vampiros, a obra confere um grande fôlego para o gênero.
4 comentários:
Oi Vivi,
Adorei a obra através de seu comentário. Seu eu tiver a oportunidade de lê-lo não deixarei passar.
bjs
Driza
Me interessei muito por esse livro, principalmente por causa de sua análise.
Obrigada por mais essa dica.
bjs
Vivi,
Parece ser muito forte....
Com emoções intensas...
É assim mesmo?
Bjos,
È sim, Jê porque durante a leitura temos acesso à mente de Lazlo e devido a isso acompanhamos seu percurso à caminho da degradação. A sua luta interna para se livrar do mal também é bem abordado. Além do que fazia com sua vítimas, o que mais me impressionou foi o fim dado ao seu melhor amigo, padre Gregory. Não posso contar...rs
Mas, é bem forte mesmo.
Beijos
Postar um comentário
Muito legal ter você aqui no nosso Chá das Cinco!
Quer deixar um recadinho, comentário, sugestão?
Faça valer a sua opinião! Seja educado(a). Gentileza aqui sempre tem vez. Portanto, mensagens ofensivas não serão publicadas.