A Villa - Nora Roberts

Sinopse: Sophia Giambelli jamais temeu a concorrência. Durante três gerações, os vinhos Giambelli têm sido mundialmente reconhecidos pela sua espetacular qualidade. Orgulho da família e alta executiva de relações públicas, Sophia é apaixonada por seu trabalho, no qual se destaca imensamente. Mas importantes mudanças estão a caminho da Vila Giambelli, que desencadearão paixões perigosas e mistérios capazes de pôr em risco valores e vidas. Dos luxuriantes vinhedos do Napa Valley à eterna beleza de Veneza, a autora número 1 da lista de bestsellers do New York Times tece uma trama de conflito familiar e segredos fatais que ameaçam uma orgulhosa tradição. "A Villa" é um romance que mantém os principais ingredientes das melhores obras de Nora Roberts, cuja narrativa foi aclamada pela revista Publishers Weekly como "pura magia, genial". Quando Tereza, a matriarca da família, anuncia a fusão com a Vinícola MacMillan, Sophia passa a ter uma nova função. Como empresária experiente, sabe que deve estar preparada para tudo... menos para Tyler MacMillan. Eles recebem ordens para trabalhar diretamente juntos, a fim de facilitar a fusão. Sophia precisa ensinar a Ty as particularidades do marketing, e ele, por sua vez, deve mostrar a ela como se agachar e sujar as mãos na terra, e fazer um bom uso do sol, da chuva e do solo para obter as mais doces frutas do vinhedo.

***

Um romance com personagens demais, histórias demais dentro da própria história. É de se esperar que um(a) autor(a) que se proponha a fazer isso esteja consciente de que é um risco. Já li outros romances da Nora Roberts, tríades em um só livro, em que ela correu esse risco e saiu majestosa, e com A Villa ela mostrou mais uma vez porque tem tanto sucesso.

A história é escrita em trechos que contava um pouquinho de cada personagem e o que estava fazendo ou pensando naquele momento. Como eram muitas famílias, muitas cidades, línguas, países, reuniões, etc., era de se esperar que fosse difícil acompanhar todos os acontecimentos, mas isso não acontece. Da metade do livro para o final as relações se afunilaram e os trechos começaram a se conectar melhor entre si tornando ainda mais fluida a leitura.

No início temos Teresa Giambelli, uma idosa com uma grande família (filha Pillar; ex-genro Tony com as amantes Kris, Margarete e a atual esposa René; neta Sophia, irmã Fracesca, sobrinho Donato com a esposa Ginna e três filhos e mais amantes) e um bem-sucedido vinhedo com vários empregados. La Senhora, como é chamada, é casada com Eli, dono de outro bom vinhedo, e com este senhor vem um filho (??) e o neto Tyler. Seus melhores amigos são um casal de advogados, Helen e James, com o filho, Linc e sua namorada Andrea. Tem também o excelente executivo David com os filhos Theo e Maddie. A neta Sophie trabalha em um escritório e tem uma vasta lista de colaboradores. E, não vamos perder as contas, ainda tem o mal-caráter Jesse, herdeiro de outro vinhedo e suas conexões. Além de pelo menos três detetives. Todos têm significado na história e embora alguns se percam pelo caminho, voltam depois com boa participação.

Não é o melhor dos romances da Nora Roberts, aliás acho que ficou bem longe disso, mas foi bom o suficiente para mantê-la entre as minhas autoras preferidas e de histórias prazerosas de ler.


5 comentários:

lili disse...

Oi Driza,

Falando em histórias que se afunilam, logo lembrei do livro Santuário. Nora está ficando um tanto repetitiva?!
Nora Roberts sempre faz livros bastante intensos tanto em romance como em suspense. Mas, minha opinião pessoal, é que estou um tanto cansada em ler tantos elementos parecidos! Adoro suas trilogias, pois acho que em se tratando de leitura fantasia a autora se destacava mais!
Mas é compreensível, afinal quantos livros está autora já publicou em sua vida?!

Adorei seu comentário Driza!

Bjs
Lili

Driza disse...

Oi Lili,

Realmente a Nora é repetitiva no estilo de escrever, mas são histórias completamente distintas em sua trama. Esse livro é bem agradável de ler por conta das descrições sobre o dia a dia de um vinhedo.
E tb concordo que com mais de 200 livros publicados, a tendência é reutilizar alguns estilos.

bjs
Driza

Vivi disse...

Nora Roberts escreve ás pencas, mas, é Nora Roberts. Comercial e comerciável, eu gosto muito de seus livros. As derrapadas acontecem, porém, não dar para ser criativa diante de tanta demanda. As editoras que deveriam ter mais critérios além dos cifrões. Como eu sou ingênua!!!

Beijocas

Unknown disse...

Só uma sugestão de leitura, A trilogia da gratidão da Nora Roberts, eu amei... No fim são 4 livros e conta a história dos irmãos quinn me apaixonei, acho que vale a pena... Beijinhos!!!

Unknown disse...

Oi,escrever com requinte de detalhes, só Nora, eu me senti fazendo parte da história,A vila, vai ficar na minha memória por muitos tempo.

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