A CORTESÃ E O SAMURAI de Lesley Downer


Como Manter os Valores de uma Vida Inteira em um Mundo em Crise?

 O Japão de 1868 encontra-se dividido entre duas facções: os nortistas, defensores do xogum, e os sulistas, contrários a ele. Casada com um oficial do norte, porém deixada para trás pelo marido e pela família, a bela Hana foge e acaba sendo vendida para se tornar cortesã em Yoshiwara, o bairro do prazer. Lá, ela realiza descobertas que vão além das antigas técnicas da profissão e encontra verdades sobre si que nunca imaginara.
Yozo, um dos homens do xogum, retorna ao Japão após passar quatro anos no Ocidente. Ao se deparar com seu líder destruído do poder, ele viaja ao norte para se juntar aos companheiros rebeldes, mas é preso na batalha final. Após conseguir fugir, procura refúgio em Yashiwara, onde conhece Hana. A partir desse encontro, suas vidas se transformam.
                 
Japão, 1868. O Japão está em guerra. Hana, 17 anos, casada com um samurai, oficial das tropas do norte. O marido de Hana acreditava na disciplina com violência o que para Hana tornava a sua existência triste e também extremamente solitária, ao ter que dedicar os seus dias a um marido muito mais velho e aos seus sogros.
Quando seu marido vai para a guerra, ela fica só, e ao ter sua casa invadida, ela procura o local designado pelo marido como refúgio, mas, este local não a protege, com isso ela se vê enganada por uma mulher inescrupulosa que a vende como prostituta.
Hana então terá que sobreviver em Yoshiwara, o famoso bairro do prazer e obrigada a se tornar cortesã, ela terá que aprender a seduzir com um simples aceno, a provocar suspiros com um simples gesto.
Hana consegue entregar o seu corpo a esta nova vida, mas, não a sua alma, que se rebela quando conhece Yozo, marinheiro e espadachim, sulista e defensor do Xogum.
“A cortesã e o Samurai” nos conta uma linda história de amor entre uma mulher que conseguiu a liberdade se tornando uma cortesã, e um homem disposto a morrer por uma causa.
O livro nos mostra os costumes da época, os trajes, e principalmente a cultura submissa das mulheres da época de guerra, e com isso Hana tornou-se para mim, um personagem excepcional, em que torci muito que conseguisse ser feliz com o seu amado Yozo.

 

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