A TRISTEZA DA RAINHA de Suzannah Dunn

UM AMOR NEGADO – PELO QUAL UM PAÍS INTEIRO

É OBRIGADO A SOFRER

Uma rainha incapaz de governar o coração de um homem abala a Inglaterra. O marido de Maria Tudor, o jovem Filipe da Espanha, não demonstra afeição por sua apaixonada esposa, e a alegria pública em meio à qual Maria é coroada logo se transforma em temor à medida que seu fanatismo religioso se espalha pelo país. Sozinha e deprimida, até onde ela irá pela fé e pela família – em especial pelo herdeiro que deseja tão desesperadamente?

Em A Tristeza da Rainha temos como personagem central Rafael, um espanhol, que vai a Inglaterra com a incumbência de construir um relógio de sol, para a rainha Maria Tudor. Rafael foi contratado por rei Filipe da Espanha para que este pudesse presentear a rainha, sua esposa.

 Rafael é um homem extremamente ingênuo e virtuoso, que se encanta com a rainha triste e solitária, e ao travar alguns diálogos com ela, acha que ela é uma mulher boa, mas, infelizmente Rafael descobrirá da pior forma, do que algumas mulheres são capazes, quando abandonadas por seus amados.

Maria Tudor teve uma infância conturbada e foi rejeitada por seu pai, o rei Henrique VIII, que a tornou ilegítima, ao anular o casamento com sua mãe. Depois de tanto sofrimento, ela se vê imensamente feliz quando casa-se com o jovem rei Filipe da Espanha. Porém, esta felicidade vai esmaecendo, e conforme o amor de seu marido vai se extinguindo com o passar do tempo, os conflitos entre católicos e protestantes só vão aumentando. Até que culmina com seu marido Filipe a abandonando e então Maria Tudor se apega a sua religião: o catolicismo, e se torna uma fanática “dos tempos da Idade Média”, resgatando a tortura, a perseguição, a traição etc.

Rafael também conhece uma jovem mulher que abala suas convicções morais, e neste ponto o livro torna-se interessante, quando acompanhamos algumas “fichas dele caírem”, mas, quando ele tem vislumbre de ousadia, ele confia à rainha um segredo desta jovem mulher, que se tornou extremamente importante para ele durante a sua estadia na Inglaterra. E com isso, este homem, por quem nutri até certa simpatia em alguns momentos da história, me horrorizou com tamanha “ingenuidade”.

Não gostei do livro sob nenhum aspecto, nem pela descrição histórica, e muito menos pelo pouquíssimo enfoque que é dado a transformação de Maria Tudor de uma mulher apaixonada em uma mulher impiedosa. 

10 comentários:

Marcia Noto disse...

Olá, Patrícia!

Depois que assisti o seriado sobre Henrique VIII fiquei curiosa para ler os livros relacionados a ele e suas esposas.
Ainda bem que vi a sua resenha, vou deixar passar esse livro!

Bjs,

Marcia

Patty disse...

Paty, estava estava esperando ansiosamente a resenha desse livro desde que vi que vc estava lendo. É uma pena, não é a primeira vez que leio que o livro não é bom, agora desisti definitivamente dele! Vou ficar aguardando a sua resenha de "A Rosa Branca Rebelde" que tbm é um livro que quero muito ler! :)

Valéria Knopp disse...

uau!!! ler um livro que não gostamos é fantástico! mas religiosidade é sempre um campo perigoso, até porque, estamos saturados com os mandos e desmandos de algumas religiões ao longo da história da humanidade. E vamos combinar: ingenuidade tem limites!! mas te admiro por resenhar e ler! show!!!

kika disse...

não gosto desse tema para livros......... corajosa vc por ter lido.....

Anônimo disse...

Uma fibalização assim, me deixa triste. Apesar do tema tristeza dessa rainha não me chamar muita atenção, livros podem ser supereendente. Foi o caso de Papisa Joana. Um livro extremamente histórico e romântico, sem reliosidade. Muita sociologia e história (o que eu amo, amo!!).
A capa é bonita, gostei da meia luz!!!

Bjs

Leninha Sempre Romântica disse...

É horrível quando um livro decepciona a gente não é verdade?!
Passamos horas dentro de uma história que não nos acrescenta nada.
Uma pena mesmo!

Cali Medeiros disse...

Oi patrícia, fiquei triste agora... quando vi a capa do livro e do que falava fiquei empolgada, pois já assisti a 1ª temporada de "The Tudors", e amei!!!... mas depois da sua resenha, q foi clara e objetiva,(gostei muito da sua sinceridade)acho q n vou ler não...kkkk...bjsssss
Ps: agora estou esperando sua resenha sobre: " A rosa Branca Rebelde". Bjssssss

Cali Medeiros disse...

Oi patrícia, fiquei triste agora... quando vi a capa do livro e do que falava fiquei empolgada, pois já assisti a 1ª temporada de "The Tudors", e amei!!!... mas depois da sua resenha, q foi clara e objetiva,(gostei muito da sua sinceridade)acho q n vou ler não...kkkk...bjsssss
Ps: agora estou esperando sua resenha sobre: " A rosa Branca Rebelde". Bjssssss

Patricia Cardoso disse...

Olá meninas,
tb achei linda a capa, e gosto muito de ler sobre essas dinastias inglesas, mas, esse livro realmente foi uma decepção. E espero postar brevemente A rosa Branca Rebelde. Um grande beijo para vocês!!!

Anônimo disse...

Oi Patrícia!
Esse livro, A rosa Branca Rebelde, está sendo uma boa leitura ou ruim como esta...
Mas será que foi tão ruim esse livro...é triste...

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