Musas - Nora Roberts

A Mulher de Sullivan

Ele surgiu do meio da neblina, tal qual uma figura mítica. Contudo, não demorou muito até Cassy St. John descobrir que Colin Sullivan era feito de carne, osso... e uma perturbadora masculinidade. Famoso, rico e carismático, Colin também usufruía de uma certa reputação com as mulheres. Por isso, bastou fixar seu olhar uma vez em Cass para deixá-la dividida entre a prudência e o desejo irresistível de se entregar ao calor de seu corpo.
Cass, por sua vez, também provocava em Colin sensações que o deixavam inquieto, como homem e, acima de tudo, como artista. Afinal, ele finalmente havia encontrado sua musa e agora teria um grande desafio a vencer: conquistar a única mulher que poderia dar alma a sua obra e paz a seu coração.
Ao ser convidada a posar para ele, Cass acreditava que suas dificuldades financeiras tinham acabado. Mas um único mergulho no azul profundo dos olhos de Colin foi o suficiente para ela saber que, na verdade, seus problemas estavam apenas começando. Como poderia se esconder da absoluta franqueza de Colin quando a cada pincelada sobre a tela em branco eles estavam mais próximos de vislumbrar a paixão que os dominava?

Ensaio de Sedução

Apesar do visual sofisticado, de uma beleza deslumbrante e de ter conquistado Nova York como modelo fotográfico. Hillary Baxter não havia deixado de ser a garota de uma cidadezinha do Kansas. Portanto, era totalmente vulnerável ao charme de um poderoso homem do mundo da moda: o magnata Bret Bardoff, dono do mais prestigiado império de revistas de prêt-à-porter dos Estados Unidos.
Com fama de ser um empreendedor implacável, para Hillary, Bret representava a figura tirânica de um imperador empenhado apenas em conquistar novos territórios. Contudo, ela ignorava o quão perto estava de expressar suas opiniões para ele... e deixá-lo intrigado a ponto de fazer uma proposta irrecusável...
Como numa bem jogada partida de pôquer, Bret sabia preparar as cartadas certas que atraíam as mulheres para seu domínio. Das palavras tentadoras às ideias mais jocosas, derrubava todas as barreiras de suas conquistas até deixá-las à mercê de seu desejo. Entretanto, ao contratar Hillary para um ensaio fotográfico com o tema "As muitas faces da mulher", Bret começou a descobrir que, dessa vez, era ele quem se tornava cada vez mais indefeso ao seu encanto e à sua inocência...




Eu costumo ser muito fã da Nora. Adoro a velha fórmula romântica onde tudo acaba bem no final, com um pouquinho de tensão no meio. Não sei se foi pela época em que foram escritos os livros, anos 80, não sei se foi pelas duas histórias muito previsíveis e antiquadas, as mocinhas tremendamente inocentes e os galãs extremamente grosseiros e secos, o fato é que eu não me identifiquei muito com esses casais. E olha que eu adoro um bom romance de banca, com todos os clichês meio fora da realidade. Mas, Nora é Nora, e sempre vale a leitura. As duas histórias são bem parecidas e tratam do mesmo tema, um homem com jeito de vilão que se redime pelo amor.

Na primeira história, ele é um pintor, vê a mocinha sofredora na rua e quer pintá-la de qualquer jeito. Cass é uma mocinha característica desses livros mais antigos, um tanto ingênua, muito virgem, pobre e linda. Colin é o galã que só pensa na arte e não vê nada ao seu redor. Frio, distante, temperamental, esse herói é bem difícil de lidar. Cass está obviamente apaixonada, mas o turrão não enxerga. Essa história é a melhor das duas, vale a leitura para uma tarde despreocupada.

Na segunda história, Hillary é a modelo delicada, doce e ingênua. Bret é editor-milionário-sedutor-lindo-irresistível. Ela é contratada para um projeto com muitas fotos. Ele logo se interessa pela linda jovem, não poupando investidas e convites. Muito luxo, muito glamour, o mundo da moda invade as páginas. Essa narrativa me pareceu mais fraquinha. Ela sendo a presa e ele o predador. Esse tipo de romance realmente não me atrai. Falhas de comunicação e o clichê de imaginar coisas estão bem presentes na história.

A época realmente influi no modo como nos vemos nos livros. Hoje, as histórias da autora tem mulheres poderosas e decididas, homens ternos e carinhosos, refletindo as mudanças sociais. Apesar de gostar muito de romances, de suspirar com paixões avassaladoras, prefiro as mais atuais. E continuo super fã da Nora.


 

7 comentários:

Patricia Cardoso disse...

Olá Aline,

como já disse anteriormente, não sou fã da Nora Roberts, mas, quem sabe um dia ela me arrebate. Bjs...

Valéria Knopp disse...

lendo estas resenhas, as histórias me remeteram ao mundo de Julia, Sabrina... hummm muito sensual e muito romantismo. É uma pena que no dia-a-dia este romantismo não prevaleça. hehhehe Adorei

CyntiaLuh disse...

Eu não poderia dizer que sou uma fã, li apenas um livro, "A pousada do fim do rio"... Me agradou bastante!

Porém esse tipo de romance não me chama a atenção...

Beijos

Cyél C!

Driza disse...

Oi Aline,

compartilho da sua opinião com relação as obras mais antigas e as mais atuais da Nora.

Mas como vc mesma disse, Nora é Nora, e se bobiar leio essas histórias, com certeza.

bjss

Driza

Regina disse...

Eu gosto dos livros da Nora, mas não sou fanática. Gostei muito de sua resenha!

bjs

kika disse...

adoro tudo que nora roberts escreve..... ate hoje não li um livro ruim dela...... ja li esses e realmente comcordo que não são os melhores...... mas mesmo assim são muito bons......

mariana disse...

Adoro Nora Roberts!Faz tempo que não leio nada dela, mas seus romances são muito bons!

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