Eu Mato - Giorgio Faletti


"Um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras. Para confundir a polícia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras.
O primeiro ataque vitima um piloto de Fórmula 1 e a filha de um general norte-americano. À medida que os crimes dominam as manchetes europeias, o assassino faz novas vítimas, entre elas um gênio da informática e um bailarino russo. Tragédias pessoais afetam e conectam os envolvidos nas investigações.
O autor mantém o suspense implacável mesmo depois de revelar a identidade do criminoso, quando é iniciada uma caçada para impedir novos ataques. Ao manipular perfis psicológicos singulares numa trama surpreendente, Giorgio Faletti conquista o leitor. A versão cinematográfica de Eu mato já é esperada em uma superprodução internacional."

Estou na fase dos romances policiais. Garimpando novos autores, lendo mais daqueles que já conheço. Romance policial bom é aquele que prende a atenção, eletriza o leitor, e faz as páginas voarem das mãos. "Eu Mato" tem tudo isso e mais.

Um assassino está à solta em Mônaco, o lugar mais rico e mais calmo do mundo. Não acontecem crimes lá, e quando ocorrem, são tão insignificantes que não são levados em conta. Assassinatos em série não fazem parte da rotina e deixam a sociedade em pânico.

O criminoso define-se como Ninguém, um e nenhum, que mata por não ter escolha. Seu perfil psicológico é um desafio para os investigadores. Por meio de ligações para um famoso programa de rádio, ele dá pistas das próximas vítimas. Com crueldade e frieza, Ninguém tem seus alvos em pessoas famosas, bem-sucedidas, e, para deixar a sua marca, retira a face e deixa a frase Eu mato...

Para investigar o caso, aparece Frank, um agente do FBI com muitos dramas do passado a resolver. Acompanhado da polícia local, ele procura um assassino sem rosto, sem nome, só com uma voz misteriosa no rádio. Frank procura ainda a redenção para a sua profissão. Quer encontrar um motivo para voltar a ser um bom policial.

O suspense e a narrativa são irresistíveis. Mesmo quando tudo parece resolvido, o autor ainda nos surpreende mais. Mesmo que os leitores saibam quem é Ninguém, é angustiante e empolgante acompanhar o trabalho da polícia até que se unam as duas partes da história. Recomendo para quem gosta de policiais densos, com profundidade psicológica e ação ininterrupta.

5 comentários:

Jeanne Rodrigues disse...

Aline,

Com esse titulo me deixou curiosa, com o cenário então...

E com essa resenha me deu a certeza.

Colocar na lista urgente.

Adorei a resenha.

Bjos,

Driza disse...

Eita como eu adoro dicas boas! Amo romances policiais eletrizantes.

Obrigada pela dica, Aline.

super bjs

Leninha Sempre Romântica disse...

Esse é um dos livros que to desejando no momento!
Adorei a resenha!

Amanda disse...

Eu estou na fase de livros desse gênero com o livro na mão e não consigo passar das primeiras 15 páginas. O pior é que todo mundo que é ótimo e ele até deu sinais disso, mas está sendo uma luta lê-lo.
Espero conseguir e adorar assim.

Anônimo disse...

Com um título desse a gente tem que dá uma paradinha para ler a resenha...
Parece ser eletrizante (o que é fundamental para livros assim)...

Valeu!
bjs

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