Onde andará Dulce Veiga? - Caio Fernado Abreu - Desafio Literário 2010

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Tema: Romance Policial
Mês: Agosto/210
Título: Onde andará Dulce Veiga?: Um romance B
Autor do livro: Caio Fernando Abreu
Editora: Planeta de Agostini 
Nº de páginas: 213
O livro é sobre…
A busca de um jornalista por uma diva da música há muito desaparecida. O mote é esse. Simples assim, mas que dentro de uma narrativa transgressora que se funde à linguagem dos filmes B, esconde suas surpresas e mistérios. Nas palavras do autor, um romance com “rasgos de lirismo tão incoerentes no meio da lama que chegam a soar absurdos, com momentos de loucura”*. Definição melhor que essa, não há. O romance é isso: cheio de sombras combinadas a um clima noir e ao mesmo tempo kistch. Sabe a tal da mistura que, via de regra, vira cult?
Bem, a caça à Dulce Veiga tem a sua origem quando  o “ cara do jornal”, após entrevistar uma cantora de uma banda de Rock cujo carro-chefe musical é “ Nada além”, clássico cantado por Orlando Silva  e também conhecido na voz rouca de ninguém mais ninguém menos que Dulce Veiga,  escreve uma crônica sobre a femme fatale desaparecida. Curiosidade desperta, parte em busca do paradeiro de quem outrora viveu o ápice do sucesso.
Apesar do “Seu Polícia” não aparecer na história, a natureza investigativa presente na obra recorre aos elementos típicos de uma trama policial do tipo “uma pista leva à outra”.
No entanto é preciso esclarecer. A investigação que acontece no íntimo do jornalista (O cara do jornal que não tem nome) é a vida pulsante da história. Porque nele, no moço-narrador (sine nomine), também há mistérios que, ao longo da história, nos são revelado.
Como se trata de uma obra que se revela a medida que a leitura prossegue, não posso detalhar muito sob pena de desconsiderar a expectativa do leitor.
*Caio Fernando Abreu: cartas, organização de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2003.
Eu escolhi este livro porque…
A maldição da pilha, o retorno.  Caso agudo de semvergonhite, mesmo.
A leitura foi…fácil. Mesmo porque o autor usa e abusa bem de uma linguagem coloquial e bastante criativa.  Mas definitivamente não faz meu estilo. Essa coisa tão descaradamente presente do ambiente underground, não me faz bem. Como bem disse o autor, “soaram-me absurdos”.  Desse modo, não houve um encontro entre a minha visão de mundo (meu repertório de crenças e convicções) e o narrado; e por fim, não consegui jogar com o texto e sentir prazer com isso.
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È 3/5!

2 comentários:

Aline disse...

Vivi,

Caio Fernando Abreu é um autor que eu adoro. Não conheço esse livro dele, e parece que não fez o meu estilo também.
Que suas próximas leituras sejam melhores.

Bjs

Driza disse...

Oi Vivi, seu comentário foi muito rico.
Parabéns!
Mas o livro deixo passar.

bjs

Driza

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