Sepulcro – Kate Mosse

capa sepulcro Sinopse: Duas histórias paralelas estão separadas por mais de um século. Em outubro de 1891, a jovem Léonie e seu irmão Anatole saem de Paris para a propriedade da família de sua mãe, próxima da cidadela medieval de Carcassonne. O rapaz corre risco de morte e divide um segredo com sua tia Isolde, que mora no local. Logo, Léonie também terá seu segredo guardado sob a copa das árvores das florestas escuras da região, dentro da sinistra câmara mortuária que ali se esconde. E cuja chave é um baralho de tarô de poder inimaginável. Mais de cem anos depois, Meredith Martin tem muito sobre o que refletir. O que a leva ao Hotel Domaine de la Cade parece ser apenas a pesquisa de uma biografia, mas ela sabe que há mais - o desejo de descobrir as origens de sua família. A velha partitura de piano amarelada e as fotos antigas que foram só o que sua mãe lhe deixou são a única chave de que dispõe.

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Desde que ouvi maravilhas sobre Labirinto - best-seller que eu ainda não tive a oportunidade de ler, mas que deu notoriedade para Kate Mosse - eu queria muito ler uma obra dessa aclamada autora. Aí me emprestaram Sepulcro e não tive dúvidas em lê-lo.

Com um título forte e uma capa com promessa de mistério, Sepulcro traz uma história muito boa, com elementos riquíssimos e a criatividade de Kate em criar personagens marcantes é incontestável, mas grande parte das 594 páginas da trama é pura enrolação. Muito floreio para deixar a história rica, mas que me foi um verdadeiro teste de paciência para esperar a ação de verdade. Vejam bem: essa é uma opinião minha, mas é claro que existem leitores que adoram descrições ricamente detalhadas do ambiente e de outras coisas mais, e também de passagens que se não estivessem descritas ali em nada alterariam o andar da história.

Gostei muito de Sepulcro por sua rede de amores, ciúmes, vingança e, também, por todo esoterismo contido na história.

No livro são intercaladas duas tramas, uma histórica, outra nos dias atuais, e que no final terão ligação. Não senti muita ligação não! Na verdade fora o parentesco distante das personagens principais das duas histórias, não entendi o que alhos tinha a ver com bugalhos. Mas individualmente gostei muito das duas histórias.

Como já disse lá no início ainda não conheço a história de Labirinto, mas sei de todo sucesso que lhe seguiu. Posso estar errada – e tomara que esteja mesmo –, mas não consigo ver Sepulcro fazendo tanto sucesso assim. É um livro bom e somente isso.

15 comentários:

Anônimo disse...

Esse não seria um livro que me chamaria a atenção, gosto de livros rico em detalhes, mais encher linguiça, prefiro a história nua e crua, msmo que assim eu perca 200 paginas de livro, vai pra minha lista de: Quem sabe um dia eu leio.
BEIJINHO!

Tereza disse...

Olá - devo dizer que discordo de ambas as opiniões - da leitora e do comentário acima. Eu adorei o livro, assim como adorei Labirinto-
a autora, Kate Mosse, tem o dom de situar suas tramas em momentos his-
tóricos reais e também o de situar o leitor geograficamente. Em ambos os livros a autora mistura o passa-
do com o presente em histórias que se entrelaçam onde todos os perso-
nagens acabam tendo conexões de uma maneira ou de outro como fica bem claro no Sepulcro e também em
Labirinto.

Driza disse...

Oi Leninha,
o livro é bom, se tiver oportunidade leia sim. Não vale a pena perder a leitura por causa das páginas desnecessárias.

bjs

Driza

Driza disse...

Oi Tereza,
preciosas as suas observações. Só que eu não vi que tipo de ligação os acontecimentos do presente tinham a ver com os do passado na história. Fora o parentesco de Meredith com os Vernir e as cartas de tarô, na minha opinião o resto não tinha nada a ver.
Mas eu gostei do livro sim e tomara que goste de Labirinto tb.

bjs

Iorgama Porcely disse...

Eu concordo com a Driza, um livro com muito floreio é muito ruim de ler.. Tem que ter muita paciência..
Esse é um livro que eu não quero nem pensar em ler.

Adriana disse...

Driza!
Eu bem que tentei ler esse livro, tentei com vontade, mas não rendeu, e olha que o tema sempre me interessou muito!

Ele está na pilha dos que talvez, em algum momento eu pegue de novo!

Bj!

Regina disse...

Driza

Eu tenho Labirinto - ainda não li, promessa para 2010! - e acabei de comprar Sepulcro... Gostei de sua resenha!

bjs

Deze Rezende disse...

Oi Driza!
Esse livro sempre me chamou atenção e sempre tive vontade de le-lo, mas ainda não tive oportunidade. E você tirou uma grande dúvida minha, eu não sei porque acahava que era continuação de Labirinto, eu tinha medo de se eu lesse Sepulcro eu acabaria perdendo algo da história. (Apesar de eu querer ler Labirinto também hehe).

Beijos e feliz ano novo

Aline disse...

Driza,

Òtimo post. Depois de lê-lo, observei algumas das suas colocações durante a minha leitura.
Ah, acabei de ler hoje!
Não sei se é porque eu venho de uma safra de livros densos, mas Sepulcro me pareceu uma grata diversão. Apesar do excesso de repetições e apesar de aguardar 120 páginas para ver o livro engrenar, acredito que consegui mergulhar na história do Tarot, misturada com os dramas dos personagens do presente e do passado. Desta vez, acho que a autora privilegiou a saga romântica e dramática das personagens, e o lado místico ficou um tanto encoberto. Uma pena. Gostei da atmosfera lúgubre no século XIX, em várias passagens me senti num filme de terror a moda antiga.
Concordo com você quando diz que a ação exigiu um tanto de paciência. Em alguns momentos, pareceu-me que não havia motivo para tantos parágrafos em torno de um assunto.
Para quem não leu Labirinto, não tem problema ler este. Para quem leu, deve ter percebido que dois personagens antigos aparecem neste livro. Kate Mosse está finalizando a trilogia Languedoc, no estilo histórico, com passado e presente ligados por mistério e reencarnação. Aguardemos o terceiro. Para agradar aos fãs enquanto escreve o último, ela publicou no exterior The Winter Ghosts, uma história independente de mistério, no estilo dos outros livros. Será que publicam aqui?

Bjs

Aline disse...

Hum, acabei de ver que o terceiro, e último, se chamará Citadel, e tem lançamento previsto para a primavera de 2010. Isso no exterior! O mote dessa vez será a Segunda Guerra Mundial, ambientada na mesma região da França onde se situaram os outros dois romances.
Eu quero!

Vivi disse...

Eu não gostei de Labirinto, Driza. Sei que estou na contracorrente do gosto da maioria, mas não fez minha cabeça. Por isso, nem me animei a ler Sepulcro.

Beijos
Vivi

lili disse...

Tentei ler Labirinto, mas não consegui...Achei muito enrolado! E esse livro pelo jeito segue a mesma linha...
Não sei se vou ler...Mas adorei seu comentário! Sincero e muito bem escrito ;)

bjsssss
Lili

Cida Souza disse...

Adorei Labirinto, foi o motivo de ter comprado Sepulcro, Pena que não consigo ler, a leitura não rende. Uma pena... Concordo com os cometarios da Driza.

Ando com má sorte para livros, comprei o ultimo do Dan Brown O Símbolo Perdido e também foi a mesma coisa, pelo menos este me forcei a ler até o final

Driza disse...

Juro que qdo fiz a resenha achei que seria voto perdido.
Não que eu fique feliz em constatar que mais pessoas concordam comigo de que o livro não é tão agradável de se ler, na verdade fico triste qdo um livro se encontra nessa condição.
Mas obrigada, meninas, pelos comentários e depoimentos.

bjs

mariana disse...

Achei o livro muito chato, decepção total!
Labiritno é mil vezes melhor!
De qualquer forma, estou na espera do próximo!Seria Cidadela o título?

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