O Chá tem tanta resenha que nem dá para contar!
Já comentamos tantos livros que os leitores nem imaginam!
Nas nossas resenhas, já
apareceram novidades que estão sendo publicadas agora, raridades que
continuam na moda, e livros tão sensacionais que merecem ser lembrados a
todo momento.
Como tudo é que é bom
tem que se repetir, o blog traz de volta resenhas de sucesso, para que
os leitores tenham a oportunidade de ler, ou reler, histórias que já
pintaram por aqui.
Quem já leu, pode aproveitar para lembrar.
Quem não leu, fica com a dica imperdível de mais um livro inesquecível !
(Resenha da Paty, publicada originalmente em 04.06.2009)
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Este magistral romance sobre os principados indianos e o Corpo Britânico de Batedores, guardiães da fronteira do Noroeste, abrange o quarto de século decorrido entre o Motim e a catástrofe da Segunda Guerra Afegane.
Num enredo brilhantemente concebido, toda a ação centraliza-se sobre Ashton Pelham-Martyn (conhecido como Ash), filho de ingleses ilustres, ambos mortos tragicamente, pouco depois do seu nascimento, num acampamento remoto do Himalaia. O menino é criado pela ayah (ama) indiana e, em criança, sofre os horrores do Motim. Depois de muitas aventuras, consegue provar sua identidade como jovem Sahib e é mandado para a Inglaterra, para ser criado por parentes. Mais volta à Índia como segundo-tenente dos Batedores, porém não consegue saber se, por inclinação, é britânico ou indiano, jamais podendo comprometer-se totalmente com qualquer dos lados.
Entremeado com isso há o romance e o casamento secreto de Ash, e o efeito que tal fato teve sobre sua carreira como oficial. Envolve-se na espionagem pelo Estado independente do Afeganistão e nas belas páginas finais deste romance aparece como testemunha da defesa heróica da Residência de Kabul por seu próprio regimento.
Por empolgantes que sejam as aventuras de Ash, o cenário histórico e muitos dos personagens são verídicos. Grande parte dos detalhes espantosos foi tirada de diários e outros documentos de propriedade da família da autora.
Após ler tantos livros em que as sinopses enalteciam um livro ruim, fiquei meio desconfiada, ao ler algumas palavras nesta sinopse, como: magistral, brilhantemente, empolgantes etc, mas, tive uma grata surpresa ao constatar que a sinopse foi fiel ao livro.
A história de Ash é retratada de forma magistral e é empolgante, e a autora em suas 786 páginas nos apresenta um enredo brilhante.
Num enredo brilhantemente concebido, toda a ação centraliza-se sobre Ashton Pelham-Martyn (conhecido como Ash), filho de ingleses ilustres, ambos mortos tragicamente, pouco depois do seu nascimento, num acampamento remoto do Himalaia. O menino é criado pela ayah (ama) indiana e, em criança, sofre os horrores do Motim. Depois de muitas aventuras, consegue provar sua identidade como jovem Sahib e é mandado para a Inglaterra, para ser criado por parentes. Mais volta à Índia como segundo-tenente dos Batedores, porém não consegue saber se, por inclinação, é britânico ou indiano, jamais podendo comprometer-se totalmente com qualquer dos lados.
Entremeado com isso há o romance e o casamento secreto de Ash, e o efeito que tal fato teve sobre sua carreira como oficial. Envolve-se na espionagem pelo Estado independente do Afeganistão e nas belas páginas finais deste romance aparece como testemunha da defesa heróica da Residência de Kabul por seu próprio regimento.
Por empolgantes que sejam as aventuras de Ash, o cenário histórico e muitos dos personagens são verídicos. Grande parte dos detalhes espantosos foi tirada de diários e outros documentos de propriedade da família da autora.
Após ler tantos livros em que as sinopses enalteciam um livro ruim, fiquei meio desconfiada, ao ler algumas palavras nesta sinopse, como: magistral, brilhantemente, empolgantes etc, mas, tive uma grata surpresa ao constatar que a sinopse foi fiel ao livro.
A história de Ash é retratada de forma magistral e é empolgante, e a autora em suas 786 páginas nos apresenta um enredo brilhante.
Dizer que gostei do livro não retrata fielmente os meus sentimentos, pois, me apaixonei pelo Ash, que é o tipo de herói romântico que me fascina, ele não é somente preocupado em ter o amor de sua amada, mas, sim de vê-la feliz não importa como, e procura ajudar a todos que estão a sua volta fazendo a diferença. O que importa para Ash é ser justo, e em vária passagens de sua vida, ele foi posto a prova e mesmo que essa justiça causasse dor e sofrimento a ele.
Ash, filho de ingleses, foi criado como hindu. E durante a sua infância, teve como amo um príncipe, egoísta e cruel, onde conheceu a dor, a intolerância, o preconceito. Mas também conheceu o valor da amizade, da lealdade. Seus únicos momentos de liberdade era quando brincava escondido com a irmã do amo, a princesa Juli. Anos depois, após a fuga de Ash do palácio, ele reencontra Juli e se apaixona pela amiga de infância, porém, ele é o líder da escolta que a está levando para se casar com um Rei Indiano.
Daí até novo reencontro, temos vários acontecientos na vida de Ash e Juli, que vão nos mostrando a força que tem este casal. O amor de Ash e Juli era perigoso para os dois, então se casam em segredo, e quando tudo parecia que tinha se acertado para os dois, Ash se vê em meio a uma guerra entre o Oriente e o Ocidente. Guerra que poria as vidas dele e de Juli em perigo. E principalmente o coração de Ash, pois, ele amava o oriente com todo o seu coração, e também a Inglaterra, o país dos Batedores, do regimento do qual ele fazia parte.
Foi fascinante acompanhar a vida de Ash, homem dividido entre dois mundos, em que a sua amada mulher não poderia fazer parte de nenhum deles.
13 comentários:
Paty,
M.M. Kaye é uma autora que eu gosto pelas histórias fortes e emocionantes. Dela, li A Sombra da Lua.
Este que você recomendou ainda não li. Vou à caça!
BJS
Paty, fiquei super curiosa. É o tipo de leitura que me agrada muito tb! Ainda não li nada desta autora e sinceramente não a conhecia. Vou buscar saber mais, provavelmente encontrarei livros desta autora em sebos ou estou errada? Obrigada por mais uma ótima dica. Está anotado!!
Beijos
Lili
Ainda não li, mas vai pra lista!
Paty, também tem tudo para me agradar. Como você estou com pé atrás com as sinopses mas, fazer o quê? Quem não arrisca não petisca...rs
Seu comentário é a prova de que podemos encontrar boas surpresas.
Beijos
Olá!
Esta apartir de agora na minha lista de proximos.
Otima dica!
OI! já li A Sombra da Lua, O Vento Soprou Mais Forte e O Ultimo Refugio, todos de M.M.Kaye, e amei e recomendo todos! Se alguem encontrar The Ordinary princess em portugues me avisem!
Não posso deixar de agradecer por mais essa dica maravilhosa.
Amei a história.
Gostei demais da tua resenha. Faz tempo que quero ler este livro, mas me diga: tem final feliz? Abraços
Dri,
te respondo em pvt, me mande o seu email.
Bjs,
Paty
Meu pai vivia falando desse livro, e por causa dele eu o li. É fascinante, como todas as histórias dela! Mas o meu favorito ainda é A Sombra Da Lua <3
Beeijos.
http://www.quasedescolada.com
Anotadissimo!Beijos,Cristina.
Eu já li esse lindo romance.
A narrativa é rica e forte. AMEI!
Obrigada por me lembrar dele, Paty! :)
Esse sem duvida, foi 1 dos melhores livros q jah li!
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