Título original: Rebellious desire
309 páginas
Editora Landscape
Sinopse: De todos os duques da Inglaterra, Jered Marcus Benton, duque de Bradford, era o mais abastado, o mais atraente ... e o mais arrogante. E, entre todas as damas de Londres, ele escolheu apenas uma para lhe prestar a mais terna obediência: Caroline Richmond. Nativa do Estado de Boston, nos Estados Unidos, ela era extraordinariamente bela, dona de um passado misterioso e espírito fogoso. Deixou-se atrair pelo poderoso duque, sem se deixar intimidar por sua soberba, com o objetivo de conquistar o coração do rapaz de forma definitiva. Mas Bradford não era homem de se deixar dobrar por mulher alguma, até uma conspiração aproxima-lo tentadoramente de Caroline. A partir daí, unidos contra um inimigo comum, eles descobrem o poder da magnífica atração que os uniu... Um desejo nascido em meio ao perigo, mas destinado a arder até transformar-se em amor.
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Comprei o livro imbuída de uma expectativa mediana, isto é, esperava encontrar nas, mais ou menos, 300 páginas do livro aqueles lugares-comuns dos quais os romances costumam estar recheados. E de início, não fiquei decepcionada. Estava tudo ali. A mocinha supostamente abandonada pelo pai que volta à sua terra natal para descobrir suas raízes (no intercurso da história, percebe-se que há uma justificativa para a ação do pai; e que põe em risco a vida de Caroline); e tudo que corrobora para o nascimento do embate amoroso. Sabe aquelas cenas recorrentes em que mocinho e mocinha disputam um cabo de guerra para saber quem se rende de amores primeiro e no final, descobre-se, que na guerra do amor não há vencidos, somente vencedores?
Pois é, eu amo mesmo tudo isso!!!
De um lado temos Caroline Richmond, linda e voluntariosa. De outro, Jered Markus Benton, duque de Bradford, atraente, perigoso e de uma arrogância que alcança sua estatura gigantesca. Durante a leitura, o vemos nascer assim, crescer assim e ser sempre assim. Convenhamos, isso o torna um chato de galocha. Eu, sinceramente, torcia para que uma hecatombe literária jogasse Caroline nos braços de Milford. O amigo charmoso e espirituoso de Jered.
Esse e vários outros fatores, me fizeram chegar à constatação de que os clichês tanto podem ser benditos como malditos. No caso de tal romance, o clichês causam aborrecimento e, se não geram imprecações, é porque sou muito bem educada e espiritualizada.:p
Meu primeiro encontro com o livro “desejo rebelde” estava a distância de dois cliques do mouse. Dois cliques e ele já estava na minha sacola virtual. Tomada do mesmo desejo que enverga o título do livro, não interpus pensamentos de prós e contras para livra-me dos livros-ciladas. Isso porque confiava na autora pelo que já havia lido de suas obras. O livro não é ruim. Porém, está aquém do imaginado. Há muitas repetições de outras tantas histórias lidas...
Algumas, necessárias. Outras, completamente vãs. Mas, o que mais me irritou foi o tratamento dado ao final da trama. Tudo acontece no modo atropelos. As revelações do suspense que paira no livro são risíveis; dada a displicência com que a autora despeja tudo ao final. Conclusão: Um chá sensaboria.
Perguntas que ficam: Devo ter mais cuidado com meus cliques, atualmente, desarvorados? Ou com autoras em quem deposito minha total confiança?
Convite: Fui convidada para postar uma crítica do livro "Sobrevivi para contar" no blog Elas estão lendo. A crítica saiu esse mês e para quem quiser, fica o convite para dar uma passadinha por lá.
4 comentários:
Vivi,
Como a maioria já deve saber...
Sou uma fã do trabalho da Julie Garwood, e fico extremamente chateada pq suas OBRAS-PRIMAS HISTÓRICAS não são publicadas aqui.
Fiquei me perguntando se não foi a tradução que deixou o livro com essa sensação de atropelo?
Tomara que as editoras acordem e lancem todos os livros dela por aqui com a tradução perfeita.
Mas mesmo com o seu comentário irei ler esse livro... risos....
Afinal, fã é fã.....
Bjosssssssss
Oi Vivi,
uma pesquisa aqui e ali é sempre bom na hora de comprar um livro, mas não temos efetivamente como saber se vale a pena ou não até termos lido.
É mesmo uma loteria.
Mas sempre se pode conseguir uma troca com outro título e, assim, não perder de todo o investimento.
bj
Driza
Então, Jê, ser fã foi o que me fez ir com tanta sede ao pote. Por outro lado, é tão bom quando vou, apaixonadamente cega, comprar um livro?
Para um final tão abrupto, eu começo a considerar a possibilidade do livro ter sofrido lá os seus picotes...rs
Excelente dica, Driza. Inclusive estou cadastrando meus livroa. Contabilizando tudo...são mais de quinhentos. O que fazer com tantos livros? Estou pensar em formas de investimento, sim.
Super valeu!!!
Beijos
Meninas, eu já tinha ouvido falar que esse livro da Julie era fraco. Mas, com o comentário agora da Vivi, acredito mesmo que seja isso. Eu nunca fui muito fã da Julie Garwood (não me batam por favor) Tenho aqui o Testamento, Prazer de matar, enfim, todos da Série policial que foram publicados por aqui. Mas sei lá...É tudo meio igual rsrs
Ainda bem que consegui emprestado esses livros... Mas preciso ler para devolvê-los!
beijossss
Lili
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