A MOÇA DO VESTIDO AZUL de Gaynor Arnold




Em seus últimos dias de vida, Catherine, a esposa rejeitada do escritor britânico Charles Dickens, entregou à filha Kate uma coleção de cartas que recebeu do marido quando ainda eram namorados, em troca de um simples favor: que as correspondências fossem doadas ao Museu Britânico, “para que o mundo saiba que um dia ele a amou”. A vulnerabilidade e a mágoa por trás desta declaração inspiraram a escritora Gaynor Arnold a escrever um romance baseado nessa desconhecida relação.


Em A Moça do Vestido Azul , a jovem Dorothea se apaixona perdidamente pelo brilhante e charmoso escritor Alfred Gibson, e, mesmo sem total aprovação da família, eles logo se casam. Os primeiros meses de união são dificeis, marcados por dificuldades financeiras e uma gravidez inesperada. Ao longo dos anos, porém, a carreira de Alfred prospera, ele se torna famoso e começa a fazer fortuna. Ofuscada pelo brilho e magnetismo do marido, que é adorado pelo público e pela crítica, e obcecado por notoriedade, Dorothea se transforma em uma mulher ciumenta e ressentida.


Finalista do Man Booker Prize e do Orange Prize, A Moça do Vestido Azul mostra o lado mais sombrio de um dos mais amados escritores ingleses, sob o ponto de vista da mulher que existiu por trás desse homem.



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A Moça do Vestido Azul é um livro que começamos a ler já sabendo que ele terá um final muito triste. Afinal, ele foi baseado na história do casamento de do autor inglês Charles Dickens e sua esposa Catherine, e este casamento foi marcado por humilhações, traições maritais, ciúmes e ressentimentos, culminando com a separação do casal.


Mas, em A Moça do Vestido Azul a autora Gaynor Arnold recria magistralmente o casamento conturbado de Dickens, através dos personagens Dorothea e Alfred Gibson. Alfred, quando ainda é um jovem autor desconhecido apaixona-se perdidamente por Dodô, uma moça muito bonita, rica e cheia de mimos. Os dois vivem o encantamento dos primeiros meses de casados, mas, enquanto a carreira de Alfred começa a decolar, Dodô se vê a volta com o nascimento dos filhos, e com isso os dois vão tomando caminhos diferentes, e a incompatibilidade de gênios vai se tornando cada vez mais evidente.


Ao acompanhar a história de Alfred e Dorothea, eu tive a sensação que estava lendo, vários pós-finais de livrinhos tão românticos que já li. Aqueles mocinhos, que são lindos, arrogantes, que amam a mocinha, mas, sabem o que é melhor pra ela. A mocinha extremamente bela, delicada e que idolatra o mocinho. Ao final rendem-se ao amor, se casam e serão felizes para sempre. Pois é, neste livro senti o tempo todo que se vários livros tivessem uma continuação seriam bem parecidos com o casamento de Alfred e Dorothea.


O que achei mais interessante no livro é que Gaynor retrata a história de uma forma, que acabei em vários momentos, torcendo por uma reviravolta, e claro por um final feliz.

9 comentários:

Mônica disse...

Eu ainda não li este livro,mas sei que ele é tudo de bom. e parece que você gostou também.Muito boa sua, adorei. Bju

Jeanne Rodrigues disse...

Paty,

Pena não existir o felizes para sempre.

Ela não querer que soubessem que um dia ele a amou, diz tudo né?

Pretendo ler, vc transmitiu que vale a pena.

Bjos,

Regina disse...

Muito interessante sua resenha, Paty!

Eu também me pego - às vezes - pensando sobre os finais felizes e a realidade.

Fiquei muito curiosa para ler esse livro!

bjs

Driza disse...

Oi Paty,

a capa é bem linda né! Dica anotada.

bjss

RUDYNALVA disse...

Paty!
Não tinha lido ainda nenhuma resenha desse livro, aliás, não tinha nem ouvido falar nele, mas depois da sua resenha, fiquei com uma vontade de ler....
cheirinhos
Rudy

Mi Cullen disse...

Gostei da resenha.. e como sempre não conhecia o livro.. hauhauhau

Adriana disse...

Adorei a sua resenha, adoros romances, ainda mais quando são baseados em fatos reais, mas pena o final né...as vezes me pego torcendo pra mudar finais de livros que estou relendo, mesmo sabendo que o fim não é o esperado!!! Bjo!

Heloisa Nogueira disse...

Já está na minha lista de desejos.

Beijos.

Anônimo disse...

Quanta sensiblidade, tanto sentimento...é sempre triste uma dura separação.

Também, Patrícia, torceria por um final feliz! Mas a realidade é como pedra...

Bjs

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