O GRAAL DE FERRO
Robert Holdstock
O imortal Merlin vaga pelos caminhos do mundo, evitando os assuntos humanos e cuidando de sua magia, o encantamento que se funde aos seus ossos e o mantém jovem. São poucos os homens que ele chama de amigos, e menos ainda os que conseguem contar com ele. Mas, às vezes, o destino dá uma ajuda.
Sete séculos se passaram desde que Merlin viajou ao lado de Jasão e seus argonautas em busca do Velo de Ouro, mas Jasão agora precisa de Merlin para que ele o ajude a encontrar Kinos, seu filho mais novo, escondido no Outro Mundo. O mago se dirige para Alba, a Ilha das Brumas, e é atacado por inimigos mortos e sobrenaturais, contra os quais nem sua inteligência e nem suas habilidades são suficientes. Para salvar todos de um destino ainda pior que a morte, precisa conjurar a magia que traz em seu corpo, não importando o que isso custe a ele.
Após Celtika, o primeiro livro de Merlin, a fusão erudita que Holdstock faz de lendas célticas e mitos gregos continuará encantando a todos.
Na continuação da saga de Merlin, Jasão agora é um personagem bem mais secundário e é dada uma ênfase maior ao novo amigo que Merlin, Urtha e a outros personagens que já foram apresentados em Celtika.
Urtha é um dos “novos argonautas”, um chefe tribal que encontrou Merlin e Jasão por acaso no livro Celtika e os acompanhou em seu caminho em busca de Thesokouros. Em Celtika, Urtha descobre no caminho que sua tribo foi devastada, sua mulher morta e seus filhos estão escondidos. Ele parte então em busca de vingança contra o homem que deveria ter cuidado da tribo e que saiu com guerreiros em busca de fama, deixando os habitantes desprotegidos.
Sua tribo foi atacada por guerreiros fantasmas e seus filhos foram escondidos na Terra Fantasma até que possam sair de lá para voltar para casa, enquanto Urtha vinga sua família e sua tribo. Depois da vingança, Urtha retorna em companhia de Ullana, outra das “novas argonautas”, coincidentemente descendente de Atalanta, uma das antigas argonautas. Como está ferido, eles voltam vagarosamente e Merlin, usando magia e conhecimentos obscuros, retorna rapidamente e vai auxiliando a tribo, o sogro de Urtha e seus dois filhos, Kino e Munda a retomarem o poder da terra que está nas mãos dos guerreiros fantasmas e não-nascidos.
Jasão ainda está a bordo de Argo, em companhia de Niiv, uma feiticeira que eu ainda não decidi se ama ou odeia Merlin, e dos outros “novos argonautas”, agora em busca do seu filho menor, O Pequeno Sonhador. Eles estão também a procura de Merlin, pois Jasão acredita que ela saiba onde seu filho está. Mas as relações entre eles estão agora estremecidas.
Medéia volta a cena, revivendo as memórias de Merlin com ela, quando os dois se conheceram e se amaram, muito antes de Jasão. É outra relação de amor e ódio latente que permanece ao longo dos tempos. Ela está afinal, ajudando ou atrapalhando Merlin?
E o que sabemos e desconfiamos agora? Que Urtha e sua família são os antepassados dos Pendragon!!!! Isto mesmo, Rei Arthur está chegando aos poucos a esta história.
Neste segundo volume o ritmo é maior, muitas coisas acontecem ao mesmo tempo e você vai ficando curioso a cada nova linha. Muita magia, mitologia, lutas e suspense.
Estou para lá de curiosa com o terceiro e último volume da trilogia do Codex Merlin. Mas este eu ainda não tenho pois foi recém lançado pela editora Prumo. Mas assim que eu tiver, ler e saborear o final da história, conto aos curiosos como ela termina. O nome do último livro é Os Reis Partidos.
5 comentários:
Medéia voltando literalmente a cena.kkkkk
Estou querendo mto ler esse livro.
Aliás toda a série.
Com essas resenhas tão empolgadas..não poderia ser diferente.
Bjos,
Jê
Oi Medéia,
"Muita magia, mitologia, lutas e suspense."
Como não querer?
bjsss
Gostei, parece muito legal...alias, do que eu não gosto? Bjo!
Medéia voltando a cena, Jê!
Eu e ela... eh eh eh
Mas eu tô adorando ler esta série porque, apesar de Medéia não ser o foco, ela é mostrada como um ser humano normal (com alguns BONS poderes). Mas uma mulher que sofre de amor e ciúmes e que luta pelo que considera seu e certo.
É fácil ter empatia com ela.
Não tinha visto essa resenha ainda.
Adoro o mote sobre Rei Arthur e seus cavaleiros, esse parece uma boa pedida para quem gosta.
Anotando aqui a dica e indo a caça do 1°.
ótima resenha!
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