A Casa das Sete Mulheres - Letícia Wierzchowski
Sinopse:
Este romance de Leticia Wierzchowski mostra a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...
Eu escolhi esse livro porque...
Tenho ele em minha estante há quase dois anos e não tinha coragem de começar. Foi um desafio real.
A leitura foi...
Arrastada, lenta, rebuscada, porém, muito poética. Bem diferente do tipo ao qual estou acostumada.
Minha opinião:
O livro descreve a época tentando colocar na narrativa os trejeitos, os costumes, os sotaques, os maneirismos daquele tempo. Essa forma de narrar "de acordo com o período" me aborrece. Fico decifrando as expressões achando que estou entendendo tudo, e não entendo nada. Tirando esse meu desconforto, gostei muito da história. Sete mulheres confinadas numa fazenda, cada uma com a sua personalidade, mais um pouco de loucura e misticismo, vivendo com o pano de fundo da Guerra dos Farrapos. As parentas de Bento Gonçalves enfrentaram a guerra a seu modo, vivendo em compasso de espera, onde o tempo passava mais lentamente do que nas batalhas, e onde os dias se enchiam dos acontecimentos daquele pequeno mundo onde elas eram as rainhas, as líderes, as comandantes. Adoro história brasileira e sou atraída pelos episódios do passado, onde os homens escreveram seu nome nos livros com sangue e suor. Observar esse episódio em especial, na visão das mulheres, é bem mais atraente pela criatividade e imaginação em contar detalhes que permaneciam desconhecidos. Não tive a sensação que as histórias das sete mulheres foram em tudo verdadeiras, mas me encantei mesmo assim. Mães, filhas, esposas, amantes, apaixonadas, bruxas, loucas e santas, as sete mulheres representam, no seu pequeno mundo isolado, as mulheres de todos os tempos.
Nota: 4/5. Tirando um ponto pela linguagem aborrecida.
Sinopse:
Este romance de Leticia Wierzchowski mostra a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...
Eu escolhi esse livro porque...
Tenho ele em minha estante há quase dois anos e não tinha coragem de começar. Foi um desafio real.
A leitura foi...
Arrastada, lenta, rebuscada, porém, muito poética. Bem diferente do tipo ao qual estou acostumada.
Minha opinião:
O livro descreve a época tentando colocar na narrativa os trejeitos, os costumes, os sotaques, os maneirismos daquele tempo. Essa forma de narrar "de acordo com o período" me aborrece. Fico decifrando as expressões achando que estou entendendo tudo, e não entendo nada. Tirando esse meu desconforto, gostei muito da história. Sete mulheres confinadas numa fazenda, cada uma com a sua personalidade, mais um pouco de loucura e misticismo, vivendo com o pano de fundo da Guerra dos Farrapos. As parentas de Bento Gonçalves enfrentaram a guerra a seu modo, vivendo em compasso de espera, onde o tempo passava mais lentamente do que nas batalhas, e onde os dias se enchiam dos acontecimentos daquele pequeno mundo onde elas eram as rainhas, as líderes, as comandantes. Adoro história brasileira e sou atraída pelos episódios do passado, onde os homens escreveram seu nome nos livros com sangue e suor. Observar esse episódio em especial, na visão das mulheres, é bem mais atraente pela criatividade e imaginação em contar detalhes que permaneciam desconhecidos. Não tive a sensação que as histórias das sete mulheres foram em tudo verdadeiras, mas me encantei mesmo assim. Mães, filhas, esposas, amantes, apaixonadas, bruxas, loucas e santas, as sete mulheres representam, no seu pequeno mundo isolado, as mulheres de todos os tempos.
Nota: 4/5. Tirando um ponto pela linguagem aborrecida.
5 comentários:
Oiii!!
Terminei de ler esse livro a pouco tempo! Sou gaúcha e tinha grande curiosidade pela história e pelos fatos histórico! Assisti à mini série e amei, mas confesso que a leitura foi bem arrastada.. não vou falar quanto tempo levei para ler, pois tenho até vergonha! Somente no final do livro consegui desenvolver certo apego pelas personagens, e então a leitura foi mais rápida!
Gostei de muitas passagens, tem partes maravilhosas,mas demorei muito pra conseguir me envolver com a história!
Adorei ler a sua resenha e saber sua opinião!!
Beijos!!
Oi Aline,
eu gostei muito da minissérie na tv, tb gosto muito da história brasileira, e adorei seu comentário. Mas acho que passo o livro... rss
bjs
Eu ainda tenho muito nítida os apelos visuais e romanesco da minissérie, isso talvez não seja uma bom motivo para me aproximar do livro. Tenho receio de me decepcionar...
Aline, show de resenha, como sempre!
Beijos
Eu amei a minissérie e, quando encontrei o livro, gostei mais ainda.
Beijos
Muita vontade de ler esse livro. Amo a minisssérie e o livro deve ser bem melhor.
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