Marley e Eu

"John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível."

O que é ter um cão? No sentido prático, seria possuir esse animal, guardá-lo e prover suas necessidades. No sentido emocional, ter um cão é muito mais. A experiência fascinante de ter um animal de estimação excede as palavras. Na verdade, não somos nós os donos, são eles que criam para nós uma nova rotina, um novo mundo de possibilidades, até mesmo de problemas, que nem poderíamos imaginar. Cabe a nós somente a tarefa de limitar o alcance das encrencas, e retribuir o amor que ganhamos por nada. Quem tem um cão no sentido emocional, afetivo, sabe como é a sensação de ser amado incondicionalmente, de forma irracional, sem truques.

Marley faz parte do time de cães com emoção. Desde que foi cogitado na vida de John e Jenny Grogan, Marley já tinha seu propósito puramente emocional. Treinar o casal para uma vida com filhos, para ter responsabilidades com outro ser. O treino é puxado! Ainda filhote, Marley já está em liquidação por conta de seu temperamento inacreditavelmente agitado. Logicamente, o casal nem repara nisso, afinal, é um labrador muito fofinho! Mas, não tarda para que eles percebam que adquiriram uma bola de pelos que não pára de crescer, com problemas proporcionais ao seu tamanho.
Mas, Marley consegue encantar a todos com seu ar de inocência e sua rebeldia descontrolada. Suas peripécias levam-nos às gargalhadas e às lágrimas. Destaque para Marley saltando para fora do carro em movimento, consolando Jenny quando ela aborta, sendo parte de um filme e sendo parceiro dos filhos do casal. A destruição provocada pelos ataques do cão não é suficiente para que o casal sequer pense em abandoná-lo. Ele é parte da família, é parte de mais de uma década da vida dos Grogan. Talvez se Marley não existisse, os Grogan não seriam uma família tão unida, relaxada e feliz, como aparece na história. A sua importância na vida do casal é tanta que motivou o próprio John Grogan a escrever o livro.

Marley é tudo que um bom amigo deve ser: leal, fiel, carinhoso, animado, parceiro de todos os momentos. Para a amizade, não importa espécie, raça, cor. O amor incondicional desse cão por sua família é a razão do sucesso do livro, e com certeza, do filme que está chegando.

Marley é inesquecível.

O filme estréia no Natal, prometendo estourar as bilheterias. Sobre ele, um comentário retirado do Cineclick: "Marley & Eu é repleto de elementos capazes de conquistar imediatamente a simpatia do público: um cachorro (ou melhor, 22 deles) adorável, astros carismáticos, toques bem dosados de drama e humor. Soma-se a estes fatores o sucesso da obra literária que deu origem ao longa-metragem e temos uma fórmula eficiente de sucesso nas bilheterias, que deve dialogar muito bem com o grande público."

8 comentários:

Eu disse...

Puxa, já vai sair o filme? Eu nem estava sabendo! Acho que não será um filme com cães igual aos outros.

Regina disse...

Eu tenho esse livro, mas ainda não li. É um daqueles que quando chegou, minhas irmãs já levaram e ainda não me devolveram.

Adoro cães - tenho 05 - e sei que o que vc disse é verdade: são eles que são meus donos rsrsrsrsrs. Dois são idosos (11 anos) 01 adulta (06 anos) e duas filhotas (05 meses), então estou vivendo todas as fases ao mesmo tempo rsrsrsrs. A gente vive para satisfazer as necessidade deles, e em troca, somo amados e lambidos e temos grandes histórias para contar - de alegrias e tristezas, de felicidades e preocupações.

bjs.

Driza disse...

Esse livro não passa em branco. É um dos mais emocionantes que já li e, creio, que será assim para todos que se aventurarem a lê-lo.
bjs

Driza

Creuza Moura disse...

Com certeza foi um dos livros mais tocantes que já li.
não sabia que ja esta estreando o filme, mais um daqueles que não sabemos se rimos ou choramos, e saimos do cinema com uma sensação bem engraçada , que não é fácil de definir.

aproveito o ensejo para desejar a equipe do blog um feliz Natal.

Creuza

Creuza Moura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Érika Freire disse...

Muito bom mesmo

Vivi disse...

Eu não sei o que é ter cachorro apesar de achá-los lindos. Adoro observá-los e olhar seus olhinhos. Como extravasam tanta transparência de emoções! São sinceros. São leais. Li o livro para assistir ao filme. Se não fosse a chegada do filme, não o leria por agora. A impressão é a melhor possível. Um livro escrito com paixão, amizade e amor.

Jeanne Rodrigues disse...

Aline,

Seu comentário foi ótimo.
Eu não li o livro e não vi o filme, mas agora tenho que mudar isso.

Vc me contagiou...

Bjos,

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