"Até onde você iria para garantir o futuro de um filho?
Quando Willow nasce com osteogênese imperfeita, uma doença grave que a faz ter ossos extremamente frágeis, seus pais, Charlotte e Sean, ficam arrasados – a menina vai sofrer centenas de fraturas ao longo de sua existência e ter uma vida de dor. Se ela casualmente tropeçar e cair, pode ter uma fratura exposta e passar os seis meses seguintes numa tala ortopédica que envolve metade de seu corpo e a impede de andar.
Depois de anos de cuidados constantes com Willow, sua família está à beira da falência. Até que uma dupla de advogados oferece a Charlotte uma oportunidade de salvação: processar sua obstetra por nascimento indevido – ou seja, por não ter diagnosticado a doença de Willow cedo o bastante para que sua mãe pudesse optar por um aborto.
A indenização pode assegurar a Willow um futuro tranquilo, mas para consegui-la Charlotte tem que processar a dra. Piper Reece, sua obstetra e melhor amiga – e afirmar perante o júri que gostaria que sua filha nunca tivesse nascido..."
É profundamente gratificante ler uma obra de Jodi Picoult. Não sei como ela consegue escrever livros tão sensíveis, tocantes e chocantes ao mesmo tempo. Os temas das suas histórias são fortes, humanos, reais. Revelam a personalidade de cada um que lê, e proporcionam momentos de reflexão, com a pergunta que não cala: "E se fosse comigo?" Esse livro, em especial, é uma leitura rica, fluente e emotiva. Recomendo.
Charlotte queria muito ter mais um filho. Ela já tinha uma filha de um relacionamento anterior, mas seu casamento com Sean só seria completo com uma criança. E ela engravida, e nasce Willow, que tem uma doença gravíssima e cresce limitada pela sua condição, afetando a vida de toda família.
Num passeio que poderia sem simples, Charlotte e Sean acabam encontrando um escritório de advogados que acena com a possibilidade de conseguir muito dinheiro processando Piper, melhor amiga e médica de Charlotte. Surgem as dúvidas: Piper poderia saber muito antes que Willow teria OI? O diagnóstico foi correto? Se Charlotte soubesse antes do feto ter crescido tanto, teria optado por um aborto? Willow deveria ou não ter nascido? E assim, nasce um romance de sentimentos, tribunal e medicina.
O mais interessante no livro são os capítulos que alternam as vozes de todos os personagens principais: a mãe, o pai, a irmã, a advogada, a médica. Todos escrevem para Willow, interpretando os fatos a seu modo, justificando suas convicções morais. Inegavelmente, Charlotte é a personagem principal e que mais intriga, afinal, como entender uma mãe que abdicou de toda a sua vida por uma filha, que só pensa em ver a filha feliz e ao mesmo tempo, diz para todo o público que ela não deveria ter nascido?
Willow é a de fofura em pessoa. Uma linda menina de 5 anos, que é feita de amor, inocência, alegria, inteligência e dor. A cada página, conhecendo a força interior dessa garotinha e a obstinação da mãe em protegê-la, cresce a curiosidade para ver como a autora vai conduzir a relação mãe e filha, maculada pela negação da vida. Será que se pode amar tanto a ponto de querer que alguém nunca tivesse existido?
Adorei a resenha...
ResponderExcluirMe deixou curiosa e super interessada pelo livro.
Aline está de Parabéns
Essa autora consta na minha lista de boa leitura garantida. Esse livro me parece ser mais uma leitura obrigatória.
ResponderExcluirA leitura de um bom livro é um diálogo incessante. O livro fala e a alma responde. André Maurois
No filme Amélie Polain,seu vizinho também tinha ossos de vidro.Penso que esse livro desperte muitos sentimentos!
ResponderExcluirCristina
Adorei a resenha, tenho um livro aqui da autora mas ainda não tinha me animado para ler... agora fiquei mais curiosa sobre o estilo de escrita, acho que vou passar para cima na pilha...rss
ResponderExcluirbeijos,
Dé
Acredita que eu conheço uma pessoa com essa doença? E é assim mesmo, simples tombos podem deixa-la de cama por meses. É como se os ossos dela fossem feitos de cartilagem, são mais moles. Eu sempre quis ler uma obra da Jodi. Só ouço coisas maravilhosas dela! E sua resenha está lindíssima, gostaria de ler esse livro. Beijão! :*
ResponderExcluirAcredita que eu conheço uma pessoa com essa doença? E é assim mesmo, simples tombos podem deixa-la de cama por meses. É como se os ossos dela fossem feitos de cartilagem, são mais moles. Eu sempre quis ler uma obra da Jodi. Só ouço coisas maravilhosas dela! E sua resenha está lindíssima, gostaria de ler esse livro. Beijão! :*
ResponderExcluirNossa que história hein, parece ser um livro muito interessante e comovente. É bom ler livros com esse tipo de tema, porque muitas mães têm que enfrentar decisões parecidas com a de Charlotte por seus filhos.
ResponderExcluirAmei o livro. Uma mistura de pureza, garra, e os limites do amor.
ResponderExcluirNão conhecia o livro, vou procurar saber mais sobre ele, pois gostei da resenha e do que o livro fala.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Amo essa autora!
ResponderExcluirAs emoções que suas histórias carregam chegam a ser palpáveis!
Quero demais ler esse volume também!
Parabéns pela resenha, Aline.
bjs
Driza
Não conhecia os livros desta autora(fiz uma pequena pesquisa e pelos títulos parecem incríveis-já anotei).
ResponderExcluirÉ uma questão bem dificil: processar a médica amiga e confessar que gostaria que sua filha não tivesse nascido ou continuar lutar pela sua sobrevivência.
Amei a resenha.
soniacarmo
retalhosnomundo.blogspot.com.br
Olá, Aline!
ResponderExcluirEu tenho vários livros dessa autora na minha lista, mas ainda não tive coragem de ler um deles... Acho que é porque estou numa fase mais light, de leituras leves.
Mais uma dica anotada, obrigada!
Bjs
amei a resenha....... doida para ler......
ResponderExcluirnossa!!! é fabulosa a história! o que faria nessa situação? fiquei curiosa em saber o desfecho! bela resenha!
ResponderExcluirNossa, Aline, que resenha...
ResponderExcluireu fiquei doida pra ler esse livro.. colocando na lista e já querendo saber o final...
Bjos,
Jê
Esse livro é demais! Amei do início ao fim.
ResponderExcluirRecomendo que leiam.
bjss